quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ex-BBB Natalia exibe o bumbum cheio de celulite em praia do Rio

Ex-BBB estava com uma amiga na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
Tamanho da letra
Parece que as corridas e o triathlon não estão fazendo tanto efeito no corpo da ex-BBB Natalia. A ex-participante do Big Brother Brasil 11, que estava com uma amiga, foi clicada com o bumbum fora de forma e com celulite na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, nesta terça-feira, 30.
 Assim que viu a nota publicada, a ex-BBB reagiu com bom humor e se manifestou no Twitter: "hahahahaha 'muita celulite' tenho mesmo....e dai!?", disse. Natalia depois ainda twittou: "Deixa eu almocar e ir treinar né...vai q ajuda a diminuir 'muita celulite' p/ só um pouco rsrsrs", complementou.


.Dilson Silva/-Ag news

Quanta celulite!


.Dilson Silva/-Ag news

Até que de frente não tá tão ruim...


.Dilson Silva/-Ag news

Passarela sobre a rodovia PR-317

O Catuaí Shopping Maringá está instalando uma passarela sobre a PR-317. A obra faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a empresa e a prefeitura.
Há cerca de um mês, a prefeitura já havia ampliado uma das pistas da via de acesso ao shopping, para evitar congestionamentos. A passarela será entregue em 15 dias. O valor da obra não foi informado.
João Paulo Santos

Novo prédio do IML só será construído em 2012

O secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, Reinaldo de Almeida César, afirmou que a construção do novo prédio do Instituto Médico Legal (IML) de Maringá começa a ser construído em 2012. "No orçamento que recebemos este ano, não tem um centavo para a obra de Maringá, que já tem projeto apresentado e o terreno definido", diz.
César reconhece a necessidade urgente da cidade tem um novo prédio "em razão das precárias condições em que funciona o IML de Maringá", e que vai fazer de tudo para garantir a abertura da licitação ainda este ano.
"Nossa ideia é tentar ainda no final deste ano fazer um remanejamento orçamentário para licitar a obra este ano. E vamos fazer consignar no orçamento de 2012 o dinheiro para executar a obra."
O secretário também acenou para a construção de uma nova sede para a 9ª Subdivisão Policial de Maringá, mas ainda não há perspectiva de quando o projeto comece a sair do papel.

Reunião com secretário dura 5 horas e não agrada líderes do movimento

Durou cinco horas a reunião de quatro representantes do movimento de ocupação da Reitoria da Universidade Estadual de Maringá (UEM) com o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Leal. O encontro, ontem, em Curitiba, foi acompanhado pelo reitor da UEM, Júlio Prates Filho.
O resultado da reunião foi considerado insatisfatório por líderes do movimento em Maringá, que souberam dos termos da discussão por telefone.
Os representantes que foram a Curitiba submeteriam a uma assembleia os pontos acordados com o secretário, assim que chegassem a Maringá, para saber se a ocupação continuaria, o que deveria ocorrer na madrugada de hoje. O principal item da pauta de reivindicações - a reversão do corte de quase 38% nas verbas para custeio das sete universidades estaduais neste ano - não foi atendido.
Divulgação
Passeata contra corte de verbas reuniu 2 mil universitários ontem
Tanto o reitor Prates Filho quanto o DCE não quiseram declarar à reportagem quais reivindicações foram aceitas na reunião. O Diário apurou que, entre outros pontos, foi prometida a cessão de um ônibus à UEM e a manutenção de alimentação gratuita a cerca de 15 estudantes, que deixariam de trabalhar como funcionários do RU para receber o benefício.
Em comunicado oficial, a Seti afirmou que haverá uma ampliação do RU em 2012 e a alimentação nos demais campi da UEM será providenciada por meio de um processo licitatório para entrega de "quentinhas". Também foram prometidos recursos para concluir obras já iniciadas na universidade, incluindo as etapas da Casa do Estudante.
O reitor Prates Filho considerou a reunião "boa" e "um avanço", mas afirmou em nota que "a partir do momento em que as negociações baseadas no diálogo não surtirem efeito e a universidade passar a ter prejuízos […], será preciso uma ação que garanta a reintegração de posse".

Passeata
Em protesto pelo corte de 38%, cerca de dois mil universitários, segundo os líderes do movimento, marcharam pelo câmpus de Maringá. O movimento recebeu apoio de estudantes de outras instituições de ensino, incluindo universidades de diversos Estados do país.
O universitário Luiz Rigon, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), participou da passeata. "Em Curitiba, também ocupamos a reitoria, pois acreditamos que este é um instrumento legítimo para exigir educação pública de qualidade", diz.
O movimento de ocupação da reitoria da UEM também recebeu a adesão de estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), partidos políticos, sindicatos e outras entidades. A Câmara Municipal de Sarandi aprovou uma moção de apoio ao movimento, subscrita por dez vereadores.

Comunidade
A ocupação da Reitoria da UEM completa hoje seu sétimo dia e já é a mais longa da história da instituição, superando a de 1984. A ocupação anterior havia sido em 2004, por dois dias. Em comum, todos os movimentos começaram a partir de protestos contra as condições do RU.
A ocupação é válida?
Bruna Delgado,
estudante de Letras
"A prova está nesta
passeata, que se repete
em outros lugares do
Brasil. É o povo
mostrando a cara."
Bruno Vilsinski,
estudante de Química
"Se todos concordassem
com o que diz o governo,
seríamos apenas capachos
e nosso País ficaria
estagnado."
Suzane Fae,
estudante de Farmácia
"O povo dizer o que
quer é sempre bom.
Outros setores da
sociedade deviam seguir
o exemplo dos
estudantes."

Prejuízo nos EUA provoca 60 demissões no Friboi em Maringá

A globalização da economia deve motivar, hoje, a demissão de pelo menos sessenta trabalhadores do Frigorífico Friboi de Maringá, pertencente ao grupo JBS, o maior do mundo no ramo de alimentos.
A direção da empresa não quis falar sobre o número exato, mas divulgou nota explicando que os desligamentos, que já haviam ocorrido em unidades de São Paulo e Mato Grosso do Sul, são resultado de uma reestruturação organizacional.
A medida, a ser estendida para todo o Brasil, foi provocada por um prejuízo de R$ 180,8 milhões na unidade americana Pilgrim’s Pride, no segundo trimestre de 2011. A subsidiária dos EUA vendia bois para entrega futura, quando a crise internacional derrubou o preço do boi.
A solução imediata, para evitar complicações orçamentárias, foi desativar os curtumes de Franca (SP), Aguaí (SP) e Campo Grande (MS), com mais de mil funcionários demitidos. Na época, o presidente da JBS, José Batista explicou que a companhia iria "reduzir o ritmo dos investimentos, enquanto termina a integração dos projetos e busca mais ganhos de sinergia".
E anunciou desligamentos em unidades de Goiás, Minas Gerais e Ceará.
Ontem, um funcionário do Frigorífico Friboi, de Maringá, informou a O Diário, que estavam sendo preparadas as demissões de sessenta funcionários, além do fechamento de 150 postos de trabalho, que seriam anunciadas, "de surpresa" hoje. A assessoria da empresa, em São Paulo, disse que não poderia falar em números, mas confirmou a "reestruturação".
A transferência do abate e desossa de Maringá para Naviraí (MS) é uma das medidas anunciadas ontem


Nota
No início da noite a direção da empresa, no entanto, anunciou a suspensão integral das atividades da unidade de Presidente Epitácio (SP) e a transferência do abate e desossa, de Teófilo Otoni (MG) para Iturama e Ituiutaba, em Minas Gerais; de Maringá para Naviraí (MS); de Água Boa (MT) e Alta Floresta (MT) para Barra do Garças (MT); e Diamantino (MT) e Pimenta Bueno (RO) para Vilhena (RO). A empresa não falou sobre o número de demitidos e nem citou a crise da subsidiaria americana, preferindo responsabilizar a carga tributária brasileira.
"Com essa estratégia, a JBS concretiza mais um passo na captura de sinergias existentes entre as unidades no Brasil e espera elevar em pelo menos 5% a produção no País por meio da utilização mais eficiente da capacidade do parque industrial, sem alterar o atendimento aos clientes no Brasil e no exterior. A companhia espera gerar economias ao redor de R$ 200 milhões por ano, entre as reduções de custos e as eficiências fiscais", completa a nota.
Conglomerado
140 é o número de empresas que forma o Grupo JBS, fundado em 1957 em Anápolis (GO)

Uma em cada 7 gestantes conclui pré-natal pelo SUS em Maringá

Só 14% das gestantes em Maringá concluem o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O índice, considerado baixo em comparação com as médias paranaense e nacional, é referente ao ano de 2010. No ano passado, das 1.684 grávidas que aderiram o pré-natal pelo SUS, 246 terminaram todas as etapas do atendimento, segundo dados são do Programa Nacional de Humanização do Parto do Ministério da Saúde.
Ter o acompanhamento do médico durante a gravidez é importante porque auxilia na prevenção e no diagnóstico precoce de doenças da mãe e do bebê. São com exames e consultas que se descobrem pré-eclampsia, toxoplasmose, rubéola, hepatites B e C, diabetes gestacional, infecção por HIV, infecção urinária, anemia e má formação do feto.
"Com os exames iniciamos o tratamento logo e impedimos que aconteçam complicações no transcorrer da gestação", diz o ginecologista e obstetra Waldemar Puzzi Junior, médico do Programa Saúde da Família (PSF).
É no pré-natal que o médico descobre uma das doenças mais graves da gestação: a eclâmpsia, que pode levar ao parto prematuro, insuficiência renal, hemorragia interna e convulsões da mãe e morte do feto.
O ginecologista Yassuhiro Murassaki, também médico do PSF em Maringá, conta que assim que terminou a especialização se mudou para o interior onde atendeu uma gestante com a doença.
"Era uma cidade pequena e na época ninguém fazia pré-natal". O parto teve de ser feito às pressas e a mãe, de 18 anos, teve insuficiência renal, precisou de hemodiálise e só após 40 dias teve alta.
Foi depois desse atendimento de urgência que Murassaki ajudou a implantar o pré-natal no postinho da cidade nos anos 80. "Ainda demorou 5 anos para a gente colocar na cabeça do povo que o pré-natal era importante. Vinha gente de longe e o marido trazia a gestante de moto para fazer o pré-natal. Era muito gratificante para a gente e a partir daquele momento as intercorrências de gravidez acabaram."
Na opinião de Murassaki, a explicação para o baixo índice de gestantes que concluem o pré-natal pelo SUS em Maringá estaria na falta de notificação ao governo federal. "A mãe conclui as consultas e os exames, mas às vezes o posto de saúde não manda as informações para o Ministério da Saúde."
Rafael Silva
Maria Jacinto, que está prestes a ter a primeira filha: pré-natal para ter uma gravidez mais tranquila
Risco
A mulher que não faz o acompanhamento médico ou interrompe o pré-natal coloca a própria saúde e a do bebê em risco. "Não tem justificativa para a paciente não fazer o pré-natal em Maringá", diz Puzzi Junior. "Há dezenas de postos e hospitais de referência que auxiliam as gestantes."
As agentes comunitárias de saúde, que integram as equipes do PSF, também atuam para que nenhuma grávida fique sem acompanhamento.
Nas visitas às residências, elas cobram se a gestante está com as consultas do pré-natal em dia e encaminham as pacientes para o posto mais próximo de casa. Médicos recomendam que as mães façam ao menos seis consultas durante a gravidez e mais uma até 30 dias após o parto.
Puzzi considera essencial que a futura mãe faça consultas de pré-natal em todas as etapas da gestação. "Todas as fases são importantes e em cada uma delas podemos diagnosticar situações diferentes. No meio da gestação é comum a mãe ter infecção urinária. E no fim, o médico tem de ficar atento à insuficiência da placenta, situação que interrompe o envio de sangue e nutrientes para o bebê", exemplifica.


Responsabilidade
Grávida de 9 meses da primeira filha, a estiticista Maria Madalena Jacinto, 24 anos, começou o pré-natal assim que soube que esperava um bebê.
"Minha família e o próprio ginecologista que eu ia todo ano disseram para fazer o acompanhamento", conta. "Foi importante fazer porque é nas consultas que você tem o controle da pressão e faz vários exames para ter uma gravidez tranquila."
Maria Rita deve nascer de parto normal até a primeira quinzena de setembro. " "Os exames mostraram que está tudo bem comiigo e com o bebê."
Saiba mais

Cadela atacava no cemitério para proteger filhotes

Uma cadela que estava ameaçando frequentadores do Cemitério Municipal de Maringá foi recolhida ontem de manhã por funcionários do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), juntamente com seus oito filhotes. Lady, como foi batizada por funcionários do cemitério, ficará sob os cuidados do CCZ até terminar o período de amamentação dos filhotes. Depois disso, todos serão disponibilizados para doação.
Há cerca de um ano, a vira-lata foi abandonada no cemitério e por lá se aclimatou, saindo para "caçar" comida todos os dias no começo da tarde. Segundo relatos de funcionários, o animal costumava apresentar temperamento dócil, ganhando o distinto nome de Lady.
As coisas começaram a mudar depois que a cadela engravidou e pariu seus oito filhotes dentro de um túmulo abandonado, há 15 dias. Desde então, Lady passou a rosnar ameaçadoramente para quem passasse por "sua" área, e atacou pelo menos dois frequentadores do cemitério.
Com as reclamações, a administração do cemitério colocou, no começo da semana, uma fita isolando o local onde a cadela cuidava de suas crias. Segundo o coordenador do cemitério, Carlos Parolin, na última sexta-feira foi feita uma solicitação à ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, pedindo que o CCZ recolhesse os animais. Funcionários firmam que só cuidaram de Lady ontem porque antes havia outras demandas urgentes.
Parolin ainda diz que a cadela que só atacou quem mexeu com seus filhotes. A advogada Maria Judith Zanin, no entanto, refuta a afirmação, dizendo que foi mordida nas pernas, no último domingo, gratuitamente.
Lady ficava uma fera quando alguém se aproximava do túmulo onde estavam os filhotes (detalhe)
"Tive de jogar um vaso na cabeça da cadela. Fui reclamar e o funcionário me disse que não era problema dele. Se não era dele, meu é que não era também."
Depois de terminado o período de amamentação dos filhotes, todos devem ser encaminhados à feira de adoção que acontece todos os sábados, das 13h30 às 17h, na frente de um supermercado da Avenida São Paulo. A feira é uma parceria do CCZ com entidades protetoras de animais.
Segundo um funcionário da Zoonoses que não quis se identificar, como a cadela é saudável e mansa, as chances de adoção são altas. Filhotes também têm costumeiramente muita procura para adoção.
Caso os animais não sejam procurados por famílias interessadas, no entanto, a eutanásia será aplicada por veterinários. O funcionário do CCZ não soube dizer quanto tempo se espera antes de sacrificá-los.
Para mais informações sobre procedimentos de adoção, o número do CCZ é (44) 3901-1176.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Paiçandu aprova Câmara com 13 vereadores

A Câmara Municipal de Paiçandu aprovou ontem, em primeira discussão, o projeto que aumenta o número de vereadores de nove para treze na próxima legislatura. Foram sete votos a favor da ampliação e um contra. A proposta volta para segunda discussão na próxima segunda-feira.
Antes da sessão houve uma audiência com a participação da Associação Comercial de Paiçandu (Acip) que apresentou uma moção de repúdio da entidade contra o aumento das vagas.
O presidente da entidade, Luciano Olivo, disse que, mantendo-se o número atual de vereadores, a Casa economiza. Hoje, o Legislativo da cidade administra um orçamento próximo a R$ 127 mil por mês. "Geramos empregos e pagamos impostos, estamos preocupados com a administração pública", argumentou.
Ricardo Lopes

Na sessão de ontem, a proposta teve sete votos favoráveis e um contra
Comissionados
O projeto do Executivo que pretende reestruturar os Cargos Comissionados (CCs) não entrou na pauta da sessão. Na semana passada, a proposta já havia sido retirada de votação.
"Queremos que o aumento de salário seja também para os concursados que estão com os salários defasados", disse o presidente do Legislativo, Carlos César Martins (PDT). "Negociamos com o prefeito (Vladimir da Silva - PMDB). Para ele ter sucesso, terá que dar aumento para todos", declara.

Clima de deserto em Maringá aumenta casos de doenças respiratórias

Calor e tempo seco. Essa combinação que castiga a saúde é sentida desde o fim de semana em Maringá e continua hoje. Os termômetros nesta tarde devem bater nos 30ºC, com umidade do ar em 36% às 15h. A sensação de clima de deserto só vai embora amanhã, quando uma frente fria avança sobre o Paraná, traz chuvas localizadas para a região noroeste e queda na temperatura.
A baixa umidade do ar provoca cansaço, desconforto e agravamento de problemas respiratórios. No domingo, o índice registrado às 14h foi de 27% – o segundo mais baixo do Estado – e considerado crítico pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ontem às 15h, os termômetros marcavam 33,3ºC e 32% de umidade do ar. São essas condições que provocam irritação de garganta, ardência nos olhos e deixam lábios e nariz ressecados.
As saídas mais fáceis para amenizar os sintomas do forte calor e da baixa umidade são caseiras e repetidas por médicos: pendurar toalhas molhadas no quarto e usar bacias com água para umidificar o ambiente à noite. Também é importante dormir em local arejado para ter uma noite de sono tranquila.
Queimadas
"É muito desgastante. Conforme
o local, não há acesso de viaturas
e as equipes têm que conter o
fogo manualmente"
Nivaldo do Rego
Tenente do Corpo de Bombeiros
Outro cuidado simples e que faz a diferença em dias secos é cuidar da pele, que tende a ressecar se não for hidratada. Por isso, evite banhos com água muito quente e sempre use creme hidratante.
Incentive também a ingestão de muita água, sucos naturais e água de coco, especialmente entre crianças e idosos, que são os grupos mais acometidos pelos efeitos da umidade do ar na casa dos 30%. Para os alérgicos, a dica é manter a casa limpa, evitando o acúmulo de poeira.
Divulgação
Levado pela mãe, Juliana, João Augusto foi um dos 45 atendimentos registrados ontem de manhã no PA
A médica Fabiana Saenger, do Pronto Atendimento Zona Norte, no Jardim Alvorada, conta que só na manhã de ontem foram 45 atendimentos. "A maioria é virose, tosse, garganta inflamada e rinite", diz .
Um dos atendimentos foi de João Augusto, 2 anos, que chegou ao PA com suspeita de pneumonia. "Ele teve crises de falta de ar de madrugada. Ninguém dormiu em casa esta noite", relata a mãe, Juliana Calçavar. O menino também é alérgico à poeira e o tempo seco agravou o quadro respiratório. A saída foi levá-lo para a inalação.
Fabiana ainda aconselha que as pessoas evitem se expor ao sol e fazer exercícios físicos intensos durante o dia. Quem não segue as recomendações é forte candidato a ter sangramento nasal e tosse seca persistente. "O tempo seco afeta todos".


Agricultura
O tempo seco ajuda na fase da colheita das duas principais culturas de inverno da região, o milho safrinha e o trigo. "Para a operação de colheita, o tempo seco está sendo favorável porque o agricultor não interrompe essa fase", diz o economista do Departamento de Economia Rural (Deral), em Maringá, Dorival Aparecido Basta. Na região de Maringá, 80% do milho safrinha e 40% do trigo estão colhidos.
A baixa umidade do ar e a estiagem podem prejudicar as frutas. A laranja, uma das culturas mais comuns na região, já está na fase de colheita e só sentirá os efeitos do tempo seco se essa condição persistir por mais tempo.
Como você cuida da saúde dos dias de tempo seco?

Bebo bastante líquido.
Nesses dias muito secos,
eu sinto falta de ar.
Sueli Lopes,
diarista
Procuro beber bastante
água. O tempo seco
incomoda e as criança
s ficam doentes.
Sirley Oliveira,
almoxarife
Coloco bacia com água
e panos úmidos no
quarto à noite. Hidrato
bastante e uso roupas
leves.
Elciane Pilegi,
vendedora

Gaeco denuncia 11 pessoas por envolvimento em desmanche de veículos

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Maringá ofereceu denúncia contra 11 pessoas por conta da Operação Tentáculos, realizada para desbaratar uma organização criminosa especializada em desmanche de veículos.
O caso começou a ser investigado pelo Gaeco após o roubo de um caminhão Mercedes Benz na Rodovia Votorantim, em Pilar do Sul, no Estado de São Paulo, em dezembro do ano passado. O veículo foi trazido para a empresa ACP Cabines, de Maringá, onde foi apreendido em vias de processo de desmontagem.
"O caso foi tratado pela polícia local como mero crime de receptação, mas o Gaeco conseguiu desvendar a autoria do assalto a mão armada praticado por Janderson Marcos Aparecido Pais, em companhia de outros integrantes da quadrilha", explica o promotor do Gaeco Laércio Januário de Almeida. A descoberta se deu através de interceptações telefônicas e gravações do dia a dia dos acusados.
Crítica
"O caso foi tratado pela
polícia local como mero
crime de receptação"
Laércio Januário de Almeida
Promotor de Justiça
Ao final da operação, o promotor decidiu apresentar denúncia de formação de quadrilha armada, lavagem de dinheiro, adulteração, receptação e falsidade ideológica contra Romeu Linhares Fraga Júnior, vulgo Gordo , e Marcelo Scabora, vulgo Sorvete, que eram os responsáveis pelas empresas ACP Auto Cabines e Paraná Motores; contra Renato Alexandre Moura e Sérgio Aparecido Sola, cujos nomes constam na razão social das empresas; e, contra os funcionários Oriel Joaquim de Oliveira, Márcio Ernandes Domingues e Ronildo de Sousa Coelho – vulgo Roni.Janderson Marcos Aparecido Pais, autor do assalto à mão armada contra o caminhoneiro no Estado de São Paulo, também foi denunciado por formação de quadrilha, pois de acordo com a denúncia, teria mantido contato com outros acusados para trazer o caminhão roubado a Maringá.
O Gaeco apresentou, ainda, denúncia de receptação contra Everaldo Correa, que adquiriu veículo roubado dos outros acusados.
Durante a operação, três dos acusados chegaram a ser presos temporariamente e foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas empresas ACP Auto Cabines e Paraná Motores. A reportagem tentou contato com as empresas, mas não conseguiu falar com nenhum dos acusados.


Prevaricação
O Gaeco ofertou denúncia de prevaricação contra os investigadores Paulo Ferreira e Everaldo Fernandes, da Polícia Civil de Maringá.
"Embora não se tenha demonstrado vínculo direto ou corrupção policial, eles freqüentavam as empresas e mantinham contatos com os empresários e funcionários denunciados", diz o promotor.
A reportagem conseguiu falar com Fernandes. Ele afirmou que se algum dia esteve numa das empresas foi para realizar o trabalho policial.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Após pagar calcinha em noite de samba, Viviane Araújo quer merecido descanso

AGNews 
Vestido curto de Viviane Araújo acaba revelando calcinha
Depois de mais uma vez pagar calcinha na quadra da escola de samba do Salgueiro, na madrugada deste domingo, no Rio de Janeiro, Viviane Araújo retuitou uma mensagem da amiga Flavia Cirino afirmando que a melhor coisa depois da noite agitada é ir descansar.
"Nada como uma noitada de bom samba... Game over, vou embora agora...descansar!", afirmou Cirino.
Mariana Fusco e o ex-BBB Daniel foram outras celebridades que participaram da festa.

Ronaldo banca reforma de R$ 1 milhão em prédio onde tem apartamento

Felipe Panfili/ AgNews 
Ronaldo achou que prédio não estava combinando com sua cobertura
Ronaldo não gostou das condições em que estava o prédio onde tem uma cobertura. Como os vizinhos não quiseram investir nas melhorias do imóvel, o ex-jogador resolveu bancar sozinho a reforma, no valor de R$ 1 milhão, segundo a “Veja”.
O dinheiro será usado para alterar a fachada do prédio, melhorar a garagem e os sistemas hidráulico e elétrico. O edifício fica de frente para o mar.
Mas o valor investido não deve nem pesar no bolso de Ronaldo. Afinal, ele já gastou R$ 2 milhões para reformar seu apartamento, de 900 metros quadrados, que tem oito suítes e uma piscina.

Estudantes permanecem acampados na reitoria da UEM há três dias

Desde as 16h desta quinta-feira (25), a reitoria da Universidade Estadual de Maringá (UEM) está ocupada por estudantes. No fim de semana, cerca de 100 acadêmicos permaneciam acampadados no local.
Eles realizam diversas atividades culturais, como oficinas, palestras, apresentações artísticas.
As principais reivindicações dos estudantes são ampliações no Restaurante Universitário (RU), construção da Casa do Estudante e mais professores. Eles também questionam o corte de verbas às universidades públicas, de aproximadamente R$ 3 milhões, realizada pelo ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) e mantido por Beto rixa (PSDB).
Estudantes ocupam a reitorida da UEM há três dias
Na sexta-feira (26) houve uma reunião de negociação entre representantes dos estudantes e o reitor Júlio Santiago Prates Filho. O reitor relatou que a universidade vem sofrendo perdas em função da dificuldade de acesso a documentos da universidade e pediu a desocupação da reitoria para estabelecer um diálogo.
Questionado se vai pedir a reintegração de posse, o reitor disse que optou pelo caminho do diálogo pacífico. No entanto, se não houver resposta positiva por parte do movimento ele não terá outra alternativa.
Na segunda-feira (29), Prates Filho participa, em Curitiba, da Reunião de Conselho dos Reitores, na qual discutirá o problema com o professor Alípio Leal, secretário de Estado, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Umidade do ar chega a 27% e deixa Maringá em estado de atenção

Os maringaenses enfrentaram um domingo seco e quente. Às 14 horas de hoje (28), a umidade relativa do ar chegou a 27,7%, a segunda mais baixa do Estado. No mesmo horário, a temperatura era de 33ºC.
O índice registrado em Maringá foi o mesmo de Londrina, o que deixou a cidade em estado de atenção. O município de Cambará, no norte do Paraná, foi o que teve o índice mais baixo do Estado: 25,2%. A Organização Mundial de Saúde considera 60% a porcentagem ideal.
Reprodução/Simepar
Previsão do tempo para a manhã de segunda-feira (29) em todo o Paraná
Quando o ar está muito seco, recomenda-se não praticar atividade física ao ar livre entre 11h e 15h. Médicos orientam que a população umidifique ambientes com toalhas molhadas e vaporizadores.
A condição de tempo quente e seco deve permanecer pelo menos até segunda-feira (29), com temperatura máxima em Maringá de 31ºC.
O tempo só muda a partir de quarta-feira (31), quando uma frente fria, que hoje está sobre o Rio Grande do Sul, avança sobre o Paraná e pode provocar chuvas localizadas na região noroeste e queda de temperatura.

Ana Cláudia fica fora da final dos 100m no Mundial

A brasileira Ana Cláudia Silva não conseguiu se classificar para a final da prova dos 100 metros no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado em Daegu, na Coreia do Sul. Nesta segunda-feira, na sua semifinal, ela ficou apenas em sétimo lugar, com o tempo de 11s55. A bateria foi vencida pela norte-americana Carmelita Jeter, com 11s02, que se classificou em primeiro lugar para a decisão.
As outras atletas que vão lutar pela medalha são Shelly-Ann Fraser, Veronica Campbell e Kerron Stewart, todas da Jamaica, Kelly-Ann Baptiste, de Trinidad e Tobago, Myers Marshevet, dos Estados Unidos, Okagbare Blessing, da Nigéria, e Lalova Ivet, da Bulgária.
As semifinais dos 100 metros também contaram com a participação de outra brasileira. Rosângela Santos marcou o tempo de 11s61 e ficou em último lugar na sua bateria, sendo eliminada.
Ana Cláudia tem a marca de 11s15 como o seu melhor tempo nos 100 metros, mas não conseguiu repeti-la nas semifinais desta segunda-feira. "Agora é pensar nos 200 metros e no revezamento [4x100 metros]", disse a velocista em entrevista ao SporTV.
400 METROS COM BARREIRAS - O brasileiro Mahau Suguimati se classificou para as semifinais dos 400 metros com barreiras no Mundial de Atletismo. Ele marcou o tempo de 49s74 na sua eliminatória e avançou em 20º lugar. O britânico David Greene se classificou em primeiro lugar para as semifinais ao vencer a bateria do brasileiro com 48s52.
"Tive um problema no estômago depois do Troféu Brasil (disputado no começo do mês em São Paulo), fiquei algum tempo sem treinar lá em Saitama (no Japão), onde moro. Mas melhorei e agora estou bem", disse Mahau.
Na versão feminina dos 400 metros com barreiras, Jailma Sales de Lima ficou em quinto lugar na sua bateria nas eliminatórias, com o tempo de 57s21, e foi eliminada. A jamaicana Melaine Walker avançou em primeiro lugar com 54s86.

A mansão de R$ 20 milhões do Ronaldinho Gaúcho.

Sendo atualmente um dos jogadores mais bem remunerados do Brasil, Ronaldinho Gaúcho resolveu investir pesado em uma casa no Rio de Janeiro.
Desde o início do ano, o jogador teria pago R$ 20 milhões numa mansão incrível na Barra da Tijuca. Considerada a venda com maior valor dos últimos tempos.
Ao todo são 3.500 m² em uma área que corresponde a 5 terrenos. Lá dentro, um salão de festas, 2 piscinas com raia semi-olímpica, 4 quadras de tênis, academia com vista para as piscinas, um capo de futebol e bar.
Recentemente, um outro craque do nosso futebol também mudou-se. Neymar comprou um apartamento em Santos por R$ 14 milhões.

domingo, 28 de agosto de 2011

Maringá Liquida continua hoje

O comércio de Maringá fica aberto neste domingo das 14h às 20h em razão da 18ª Maringá Liquida, campanha da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), que reúne mais de mil lojistas.
É procurando promoções que as pessoas saem de casa no fim de semana e vão até as lojas. No sábado, por volta das 8h30, já era praticamente impossível encontrar vagas de estacionamento na Avenida Brasil.
A zeladora Elizabete Silva Favaron conferia preços em uma loja de roupas. Pretendia gastar cerca de R$ 100 em roupas para ela e para filha.
A aposentada Joanita Jesus Martini também foi ao Centro na manhã de sábado em busca de promoções. "Aproveitei para ver os preços das roupas, mas quero mesmo é achar um fogão e um jogo de mesa", disse.
Rafael Silva
Movimento em loja no Centro de Maringá, no sábado de manhã: consumidores atraídos pelas promoções
Animação dos consumidores e também dos gerentes e donos de estabelecimentos. Segundo Luciano Gomes, gerente em uma loja de roupas, o movimento de consumidores é crescente desde a última sexta-feira, quando a Maringá Liquida começou.
O gerente José Nery da Costa, que supervisiona uma loja de calçados, acredita em um aumento de até 30% nas vendas. Mas para isso acontecer, afirma ele, é preciso abaixar os preços em até 70%, conforme anuncia a Maringá Liquida. "Uma bota feminina que custava R$ 200 está saindo por R$ 99,90. A mulherada não resiste e acaba levando até dois pares."

‘Políticos se escondem atrás da moral religiosa’

O professor de Direito Civil, Clilton Guimarães dos Santos, promotor dos Direitos da Cidadania do Ministério Público de São Paulo, esteve esta semana em Maringá para falar a uma plateia formada por estudantes de Direito e advogados sobre um tema polêmico: "Homoafetividade e direito da família".
A palestra fez parte da quinta edição do Congresso Jurídico Integrado de Maringá (Conjuri) e segundo Congresso Internacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e procurou mostrar o novo papel desempenhado pelo Judiciário, como porta-voz das minorias.
Por não considerar a questão da homoafetividade um assunto polêmico, o promotor frisou que estava trazendo duas grandes novidades para os juristas locais: a revelação de que o direito de família, hoje, à luz da Constituição, está em plena ebulição e o Judiciário está ocupando um espaço precioso deixado pelo vazio de instituições como o Congresso.
"O Judiciário tem levantado o pano dos direitos, sem medo do preconceito", frisou o promotor, indo mais além, analisando também o empobrecimento intelectual do Executivo e do Legislativo, que tem motivado a abertura de um espaço que vem sendo ocupado pelo Judiciário. Para ele, uma ocupação saudável, permitida pelo modernidade do texto constitucional de 1988.
"O Supremo, como uma corte constitucional, teve que garantir o direito
dessa minoria (homossexuais), para que ela não fosse espezinhada pela maioria’’
Ricardo Lopes
"Temos um Legislativo desaparecido, homologatório, individualista, burocrático, pouco influente, que é pautado, mas que não pauta. Isso reclama a presença do judiciário"
O DIÁRIO - O direito de família mudou a partir da decisão do STF?
Clilton Guimarães dos Santos - Não só por essa decisão... É preciso levar em consideração a evolução do conceito de família. A família sempre foi reconhecida como uma instituição fundamental, mas em constante mutação. A família tem uma estrutura e uma organização que são sempre cambiantes. Serve a um propósito interno, mas tem vínculo com as concepções morais de cada época.

O DIÁRIO - É uma sociedade em miniatura?
Clilton Guimarães dos Santos - Já houve quem dissesse que a família é um miniestado. A nossa família é baseada na família romana, que era o modelo de um microcosmo de um estado. A família evolui muito em função dos conceitos sociais, de visões morais contemporâneas. Falo sobre isso para argumentar que foi esse processo que permitiu que, num espaço de 22 anos, a evolução da interpretação do texto da Constituição permitiu que o Supremo garantisse a união estável homoafetiva. Quando a Constituição veio à tona, essa hipótese ainda não era vislumbrada. Embora fosse parte do fenômeno social não havia ainda um debate mais amplo. Os meios de comunicação não haviam atentado para isso como parte do exercício da cidadania. A partir do momento em que houve uma evolução por parte da sociedade, sobre o que seria a cidadania, e a importância de que a igualdade está no reconhecimento das diferenças, na tolerância de concepções e modos de vida. Na medida em que isso tudo foi evoluindo, foi abrindo caminho a essa possibilidade de interpretação.

O DIÁRIO - O Supremo abriu uma porta?
Clilton Guimarães dos Santos - Exatamente. Uma porta, com grandes possibilidades.

O DIÁRIO - É preciso agora toda uma legislação para garantir esse direitos?
Clilton Guimarães dos Santos - Não necessariamente. Porque uma vez que o Supremo reconheceu a possibilidade da união estável, esse direito já se coloca imediatamente em conformidade com a legislação que já existe para aqueles que têm uma orientação heterossexual no Código Civil. Eles se equiparam... A decisão do Supremo garantiu essa igualdade e com uma evolução interessante e irreversível. Hoje, já tem sido constatado a existência de algumas decisões que converteram a união estável em casamento. A discussão a partir de agora é o casamento civil gay e já há decisão em São Paulo permitindo a habilitação para o casamento de um casal homoafetivo. Nem passa pela união estável, já pode ir direto ao casamento. Essa é uma evolução natural.

O DIÁRIO - Aconteceu semelhante com a adoção, não foi?
Clilton Guimarães dos Santos - Exatamente. A adoção por um casal homoafetivo era um tabu. Havia uma grande dificuldade de aceitação. E hoje, sem se falar muito, já há um volumoso número de adoções pelo Brasil afora. Houve um entendimento de que não há nenhum impedimento relativo a isso; não podemos punir alguém por usa orientação sexual e muito menos impedir que uma criança seja adotada .

O DIÁRIO - E tudo isso é absorvido por nossa Constituição?
Clilton Guimarães dos Santos - Nossa Constituição é uma das melhores do mundo e permite essa evolução. Se você tiver uma adoção homoafetiva, ainda que seja unilateral, de uma única pessoa só adotando uma criança, você tem uma família monoparental, que está prevista na Constituição. Na verdade é uma tendência irreversível porque é a tendência da igualdade, da reconcepção da família, da cidadania.

O DIÁRIO - O Brasil não chegou tarde para esse debate?
Clilton Guimarães dos Santos - Esse é um assunto que foi resolvido em muitos lugares há 10 anos. Outros países resolveram a questão mais recentemente, mas fizeram isso no plano político, no congresso nacional, enquanto que nós precisamos de uma intervenção do Supremo. E essa intervenção denota a omissão da classe política em relação a esse assunto. O Supremo, como uma corte constitucional, teve que garantir o direito dessa minoria, para que ela não fosse espezinhada pela maioria representada pela classe politica, formada por pensamentos majoritário transitórios.

O DIÁRIO - Os políticos se omitiram nessa discussão?
Clilton Guimarães dos Santos - Hoje, temos uma classe política completamente envolvida ou escondendo-se por traz de uma moral religiosa, sem qualquer interesse em debater a questão da cidadania plena, para todos. E no caso dos homossexuais, estamos falando de uma categoria de pessoas, em grande parte pensante, muitos com poder aquisitivo bastante razonável, que conseguiu se aglomerar e ter seus direitos garantidos pelo Supremo, mas há outras questões sociais tão graves quanto, que pelo mesmos preconceitos não serão resolvidas nunca se não houver uma intervenção do Judiciário.

O DIÁRIO - Por exemplo...
Clilton Guimarães dos Santos - A questão da política de cotas de raças. São grupos até mais numerosos, mas que não conseguem ter a mesma influência. Ficam ocultados por traz dessa fileira de preconceitos no plano político.

O DIÁRIO - O STF é o melhor caminho para a garantia dos direitos dessas minorias?
Clilton Guimarães dos Santos - O Supremo não é o melhor caminho e nem pode se tornar um caminho institucional corriqueiro para a solução de grandes questões políticas. Mas o grande papel do Judiciário, num Estado de direito, é garantia de que maiorias não espezinhe minorias. Quando isso acontece o Judiciário tem que agir para garantir um mínimo existencial, porque toda nossa ordem institucional está sedimentada sobre a ideia de dignidade humana e quando a classe política se ausenta, se omite, evita discussões, o Judiciário sempre é chamado.

O DIÁRIO - O senhor considera nossa representação política deficiente?
Clilton Guimarães dos Santos - Que representação temos? Hoje há uma situação divorciada da realidade. Ninguém sabe exatamente quem o representa. Quem representa o seu pensamento. À medida em que a representação se enfraquece e que há um Estado ocupado por interesses econômicos de diversas categorias, passamos a ter uma democracia mais complexa, que exige mais do Judiciário. Hoje, o Judiciário define politicas públicas quando o governo se omite. Se aqui em Maringá o governo se omitir numa política de saúde para a infância ou para o idoso, o Judiciário intervém e impõe uma certa política para garantir o mínimo.
O DIÁRIO - O que está acontecendo com a classe política?
Clilton Guimarães dos Santos - A área política é muito pobre em debates dessa natureza. Isso é sinal dos tempos, do individualismo crescente, da modernidade, do fato de que as grandes ideologias se dissolveram. E hoje, a classe política ficou reduzida a um debate, em época de eleição, em torno de moralidade, de família tradição e propriedade, mas sem uma discussão mais aprofundada sobre o que seria isso e sem uma ideia completa sobre o que é cidadania.

O DIÁRIO - E o Judiciário tem ocupado esse vazio...
Clilton Guimarães dos Santos - Nesse ambiente é muito natural que o Judiciário intervenha e ocupe o espaço.

O DIÁRIO - Isso é saudável para a democracia?
Clilton Guimarães dos Santos - É saudável, se não servir de desestimulo à participação. Para mim é sugestivo. Parece-me uma revelação de que o quadro político falhou. Temos um Legislativo desaparecido, homologatório, individualista, burocrático, pouco influente, que é pautado, mas que não pauta. Isso reclama a presença do Judiciário.

O DIÁRIO - E não corremos o risco de chegar à ditadura do Judiciário?
Clilton Guimarães dos Santos - Não se pode pensar em ditadura do Judiciário, mas quando os outros poderes se omitem é preciso perceber que não há espaços vazios no território do poder. Há uma série de discussões que precisam vir à tona, como a questão da família incestuosa, que necessita de uma posição menos preconceituosa. O que fazer com concubinato? E as outras composições familiares, como a poligâmica? O ser humano é mutante e a família segue este ser humano. E as instituições não podem se omitir.

Vereadores que mais faltam querem 21 vagas na Câmara

Apesar de a fiscalização dos serviços públicos e dos atos do Executivo ser uma das principais atribuições do vereador, ela não é uma obrigação.
A lei exige, apenas, que o parlamentar compareça às sessões e participe das comissões permanentes da Câmara, mas o último relatório do Observatório Social de Maringá (OSM), obtido com exclusividade por O Diário, revela que nem isso alguns vereadores têm feito .
Wellington: menos requerimentos


John: 50% de faltas na CCJ
Lanternas na apresentação de requerimentos, Wellington Andrade (PRP) e John Alves (PMDB) também são os mais faltosos tanto nas sessões ordinárias quanto nas comissões das quais participavam até a semana passada.No 1º semestre, John teve 25% de faltas e Wellington, 29%. Os dois querem aumentar para 21 o número de vereadores na Câmara, sendo John o principal articulador do projeto.
Ambos correriam o risco de cassação não fosse uma alteração no Regimento Interno da Casa, feita em junho de 2010. Antes, as faltas – que não podem passar de 33,3% – eram medidas pela participação nas votações. Do total de projetos votados este ano, John e Wellington não participaram de 46% e 36%, respectivamente.
"Tem vereador que teria ainda mais faltas se tivéssemos considerado o horário de início das sessões", comentou o integrante do OSM, Fernando Otero, referindo-se a Wellington.
Apenas em junho deste ano, o vereador maringaense mais votado em 2008 chegou atrasado, após o início da ordem do dia, em três ocasiões.
Nas comissões, o levantamento do OSM revela uma displicência ainda maior. No primeiro semestre, Wellington faltou a dez reuniões seguidas da Comissão de Políticas Gerais (CPG), enquanto o limite é de três faltas consecutivas ou seis intercaladas. Irregularidade que deveria ter sido denunciada pelo presidente da CPG, no caso, Bravin Filho (PP).
Foi o que fez o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Zebrão (PP), diante de seguidas faltas de John às reuniões da comissão.
Na sessão da última terça-feira, no plenário, Zebrão cobrou que o presidente da Casa, Mário Hossokawa (PMDB), tomasse providências.
Zebrão e John bateram boca e o peemedebista abandonou a CCJ. No decorrer da semana, Wellington fez o mesmo, porém, sem reclamações.

Ação judicial
Reportagem de O Diário, de março deste ano, mostrou que as atas das reuniões dessas comissões eram peças de ficção. Os vereadores não iam, mas na ata constava a presença de todos os membros e os projetos que eles teriam aprovado. A reportagem resultou em uma ação civil pública.
Produtividade

Frequência

Na praça, o lixo do fim de semana

Cartão postal de Maringá, a praça da Catedral Nossa Senhora da Glória, no Centro da cidade, virou palco de descarte de lixo, mendicância e até consumo de drogas, principalmente nos fins de semana e feriados.
Embora haja lixeiras em todo o entorno, o lixo é jogado na grama. São copos descartáveis, pratos, papéis, roupas e tudo que possa ser utilizado momentaneamente e logo ser jogado fora.
O empresário Paulo Jacomini, 49 anos, conta que dias atrás levou dois colegas norte-americanos para visitar a catedral. "Eles pensaram que tinha ocorrido algum confronto, uma briga. Fiquei até envergonhado ao ver todo aquele lixo na praça. Era uma segunda-feira e o lixo era do dia anterior. A população frequenta o local principalmente nos fins de semana e não respeita. Acho um descalabro", diz.
Arquivo DNP
Garrafas espalhadas no gramado da praça da catedral, que tem lixeiras
Na avaliação do empresário, a prefeitura tem uma postura muito passiva e "não se importa com o que está acontecendo". "A catedral é o principal ponto turístico de Maringá e está abandonada. O chafariz não funciona há tempos; é preciso uma campanha de conscientização", completa.
Ele conta também que, além do lixo, tem encontrado restos de cachimbo de crack. "A grama fica queimada. Muitas vezes encontrei canudos que são usados para fumar a droga. É preciso mais segurança na praça", observa.
Funcionários da catedral confirmam que há consumo de drogas e muito lixo na praça durante os fins de semana ou feriados. Além disso, há bêbados circulando na praça e vandalismo praticado por menores. Os mendigos costumam deixar roupas e cobertores escondidos na área.
O secretário municipal de Serviços Públicos, Vagner Mussio, diz que a área central, incluindo a praça da catedral, é varrida todas as noites e, recentemente, foram instaladas mais de 300 lixeiras.
"Cada quadra tem três lixeiras e as pessoas continuam jogando lixo no chão. Sem dúvida isso é uma questão de educação. Existem multas, mas é preciso poder de polícia para multar quem está jogando lixo no chão. Se alguém tiver alguma sugestão para solucionar esse caso estou aceitando", desabafa.
Quem deve ser responsabilizado pelo descarte irregular de lixo?
"A responsabilidade é
dos dois: população e
prefeitura. O cidadão
tem que se
conscientizar"
Anita Conceição
Rodrigues da Silva,
25, secretária
"É responsabilidade do
cidadão que precisa
cuidar do bem público.
A prefeitura, por sua vez,
tem que fiscalizar"
Manoel Souza,
65, comerciante
"O povo precisa se
conscientizar porque é
um bem comum. A
prefeitura deve colocar
guardas para cuidar"
José Roberto Baticioto,
51, motorista

sábado, 27 de agosto de 2011

Thaís Fersoza aparece de calcinha em imagens do ensaio para a "Vip"

Divulgação/Vip 
Thaís Fersoza é capa da edição de setembro da "Vip"
A revista “Vip” divulgou imagens do ensaio sensual que Thaís Fersoza fez para a publicação. Em algumas das fotos, a atriz aparece usando apenas uma calcinha, deitada no chão.
Feliz com a fase que está vivendo, Thaís afirma que se sente um mulherão quando está bem resolvida. “Batalhei muito para chegar nesse momento que sempre desejei. Agora me sinto 100% mulher, por inteiro. Todo mundo percebe que, ok, a menininha já foi embora! E eu senti isso também”, conta.
A atriz, que teve um casamento relâmpago com Joaquim Lopes, também revela que não é fã do inesperado quando o assunto é amor. “Surpresa vem com expectativa, e expectativa é uma m****. Acaba rolando decepção, porque, quando você planeja uma surpresa, já faz pensando na reação”, comenta.
Divulgação/Vip 
A atriz fala sobre relacionamentos e sexo para a publicação
Divulgação/Vip 
Thaís se afastou da imagem de menininha

Roberto Justus diz que tudo que conquistou na vida foi motivado pela família

Celso Akin/Agnews 
Roberto Justus dá muito valor à família
Roberto Justus está na capa da revista “Hola! Brasil”, ao lado da esposa, Ticiane Pinheiro, e da filha Rafaella, de dois anos. Em entrevista para a publicação, o publicitário mostra que a família é o mais importante em sua vida.
Apesar de todo o seu sucesso profissional, Justus conta que seu maior contentamento foi abrir a porta de casa e ouvir Rafaella falando “papai”. Aliás, a palavra foi motivo de muita felicidade para ele: foi a primeira que a filha disse.
“A minha família é a razão das minhas conquistas”, garante Roberto Justus, que tem mais três filhos, de outros relacionamentos: Ricardo, de 28 anos, Fabiana, 24, e Luiza, 18.

Previdência cresce 25,6%

A massoterapeuta Ana Lúcia Soares Lima, 49 anos, pretende trabalhar por muitos anos, mas nunca deixou de fazer provisões para a velhice. Clientes não faltam no momento. Em média, são 10 pessoas por dia, de segunda a sábado, em busca de massagem terapêutica, estética, quiropraxia e técnicas holísticas. Divorciada e sem filhos, Ana Lúcia sabe que depende apenas de seu próprio esforço e poupança para viver confortavelmente na terceira idade.
Desde que começou a trabalhar, ela contribuiu durante 29 anos e 5 meses para o sistema público de previdência – o INSS - Para um fundo privado de uma empresa pública paulista, ela faz depósitos desde 1985, quando entrou na empresa. Ana continuou contribuindo mesmo depois de deixar o emprego, em 1997.
A partir de 2004, a massoterapeuta faz saques de R$ 1.000 por mês nos dois sistemas, mas continua depositando mensalmente no fundo privado.
"Não dá para ter certeza se o governo será capaz de honrar todos os pagamentos daqui a 10 ou 20 anos", avalia. "Hoje todas as minha amigas já fazem previdência privada".
Aos poucos, o brasileiro muda o perfil de consumismo imediato para o de poupador previdente. Prova disso é o aumento de 25,6% nos depósitos em fundos de previdência privada no primeiro semestre deste ano.
A recente instabilidade internacional, que derrubou bolsas de valores, fez com que os investidores direcionassem seus recursos para aplicações mais seguras. Isso aumentou a captação da previdência em junho.
Para o economista Natalino Henrique de Medeiros, do departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o comportamento econômico do brasileiro está se tornando cada vez mais racional.
"As pessoas estão se conscientizando que o sistema público mal consegue dar conta da saúde preventiva e que pode ter problemas para garantir uma aposentadoria segura", analisa.
Ele afirma que elevação da renda do brasileiro nos últimos anos contribui para a expansão dos planos privados de previdência. "Também tem a adesão de profissionais autônomos e trabalhadores informais, que não contam com a previdência pública".
Ana Lúcia tem plano privado desde 1985: "Não dá para ter certeza que o governo vai honrar os pagamentos"
Resultados
Líder no mercado de previdência privada, a Bradesco Vida e Previdência encerrou o primeiro semestre deste ano com receita de R$ 8,641 bilhões, crescimento de 36,2% em relação aos seis primeiros meses de 2010.
"Acreditamos que teremos, ao menos, mais 5 anos de forte crescimento do setor, pois nunca tivemos tantos acontecimentos e sentimentos positivos que despertem o interesse do brasileiro em investir no longo prazo", diz o diretor-presidente da seguradora, Lúcio Flávio de Oliveira.
A maior procura pela previdência reduziu o valor da contribuição média de ingresso nos plano do banco. A idade média dos participantes também diminuiu. "Desde 2009, o valor do tíquete médio no VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) teve uma redução de 14,7%. Ao mesmo tempo que participantes com mais recursos vêm aumentando suas contribuições, há mais pessoas participando de nossos planos, com destaque para jovens profissionais", comenta.
A Caixa Vida & Previdência faturou R$ 1,9 bilhão no primeiro semestre do ano, crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período de 2010. Na região noroeste do Paraná, o crescimento ficou acima da média nacional.
"No primeiro semestre realizamos em torno de R$ 30 milhões em planos individuais de previdência. Este crescimento se deve principalmente a uma crescente preocupação dos brasileiros com sua aposentadoria", diz o gerente regional da Caixa, Jair Bertoco.
Outro perfil de investidor que vem crescendo nesses planos: pessoas que desejam constituir uma reserva para aquisição ou realização de um sonho no futuro, como estudo dos filhos, imóvel ou viagem.
"Isso tem ocorrido por conta do bom momento que vivemos na economia nacional, com baixo índice de desemprego, estabilidade econômica e ganhos reais no salário", avalia Bertoco.
O Diário entrou em contato com os demais bancos que ocupam a liderança no mercado de previdência, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.
Opiniões
Gilmar Paganini, 50
anos, autônomo
"Só conto com o INSS
mesmo. Nunca pensei
em fazer previdência
privada"
Arthur Henrique, 19
anos, cobrador
"Sim, comecei uma
poupança esta semana
mesmo, para garantir
meu futuro"
Thaís Regina, 20 anos,
estudante
"Ainda não tenho
guardado dinheiro, mas
pretendo fazer isso no
futuro"
Ricardo Neker, 33 anos,
impressor gráfico
"Não faço nenhum tipo
de poupança ou
previdência e sequer
parei para pensar nisso"
Denise Polsaque, 31
anos, encadernadora
"Não sobra nada no
ordenado, mas quando
eu tiver condições, vou
fazer
Serviço
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Entrevista

Pelo fim do fator previdenciário

Poucos trabalhadores sabem fazer o cálculo para descobrir quanto tempo falta para se aposentar e qual será o valor do benefício. A culpa é de uma formula complexa, chamado fator previdenciário (FP), adotada em 1999.
O advogado maringaense especializado em questões trabalhistas e previdenciárias Antônio Marcos Rodrigues exemplifica como a adoção dessa fórmula mudou drasticamente as regras do jogo.
"Antes de 99, um segurado com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição, com média de R$ 1 mil nas últimas 36 contribuições, receberia benefício de 100%, ou seja, R$ 1 mil por mês", explica Rodrigues.
"A partir de 99, o valor é obtido através do cálculo de 80% das maiores contribuições atualizadas a partir de julho de 1994", compara. Neste caso, o benefício seria de aproximadamente 72%, ou R$ 720 por mês.
Nesta entrevista, o advogado explica porque muitas entidades e congressistas defendem o fim do FP no Brasil.
O Diário - Que fatores entram no cálculo da aposentadoria?
Antônio Marcos Rodrigues - O cálculo leva em consideração vários requisitos, como tempo de contribuição, idade e expectativa de vida no momento da obtenção do benefício. Com a justificativa do governo de que o sistema previdenciário entraria em colapso, mantém-se essa regra. Não existe idade mínima para se aposentar.
Atualmente, a expectativa de vida brasileira é de 73,2 anos. Por isso, o governo quer que o segurado contribua por mais tempo e obtenha sua aposentadoria quando estiver mais velho.
Quanto menor a idade do segurado na data de aposentadoria, maior será sua expectativa de vida. Consequentemente, o FP será menor e como resultado, o valor da aposentadoria também será também menor.

O Diário - O senhor concorda com o fim do FP?
Antônio Marcos Rodrigues - Concordo. Existe um clamor dos segurados para o fim do FP, sem exigência de idade mínima e quando a pessoa comprovasse os 35 anos de contribuição, para o homem, e 30 anos para a mulher.
Há também nova proposta do governo que poderá ser votada ainda este ano no Congresso Nacional para que o trabalhador contribua por mais 7 anos. Essa visão é divergente de algumas centrais sindicais, que defendem a aplicação do fator 85/95.
A imprensa explora que o cofre da Previdência não suporta o pagamento de benefícios em que o segurado permanece por muitos anos recebendo. Segurados que iniciaram suas atividades muito cedo, aos 18 anos, completam 35 anos de contribuição aos 53. Nesse caso, receberá benefício por mais de 20 anos, podendo ainda ser convertido em pensão com a morte do segurado.
A questão é muito mais complexa que apenas definir idade mínima e tempo maior de contribuição, como deseja o governo. A solução está nas revisões das fontes de custeio, na regulação dos diversos assistencialismos, além da falta de controle das contra públicas e diversas irregularidades no uso do dinheiro público.
O Diário - Sem o FP, como seriam regidos aspectos como o tempo de contribuição e definição do valor do benefício?
Antônio Marcos Rodrigues - Há duas possibilidades. Extinguir o FP e seguir a regra onde o segurado receberia 100% quando completasse 35 anos de contribuição (30 anos para a mulher), sem a exigência da idade mínima. Ou, então, usar o fator 85/95, que pode ser mais viável para garantir a sustentabilidade das contas da Previdência Social.
Nesse caso, o segurado receberia 100% da média de remunerações,no entanto seguindo a regra em que a soma da idade mínima e o tempo de contribuição necessário resulte em 85 anos para as mulheres e 95 anos para os homens.

Apae encerra Semana Nacional

Chamar a atenção para o trabalho da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) é o principal objetivo da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, que começou no domingo passado e termina amanhã. Nesse período, em Maringá, ocorreu uma série de atividades. Hoje, pela manhã, será realizado um piquenique na Praça da Catedral.
"Aproveitamos a Semana para divulgarmos as ações da Apae e mostrarmos o nosso trabalho à população", declara o vice-presidente, Fernando Meneguetti. Ele conta que a entidade é mantida com recursos do poder público e com o dinheiro arrecadado nas promoções sociais.
"Temos um déficit mensal de R$ 15 mil, por isso precisamos organizar campanhas", ressalta. A Festa das Nações, realizada em outubro, é o principal evento de arrecadação.
Com 964 alunos com idades de zero a setenta anos, a Apae de Maringá desenvolve projetos importantes de inserção social e no mercado de trabalho.
Objetivo do evento é divulgar o trabalho
desenvolvido pela Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais
Meneguetti cita como exemplo o Projeto Aprendizagem que oferece qualificação profissional e cria oportunidades de emprego. "Hoje temos um aluno que é supervisor de um supermercado. Pelo projeto, treinamos o estudante e os futuros colegas de serviço dele para que o recebam bem. Eles atuam como um funcionário comum, com registro em carteira e todos os direitos garantidos", afirma.Outro projeto destacado por Meneguetti é o Cultivar, onde os alunos produzem mudas de árvores nativas para a recuperação de mata ciliar. É uma iniciativa executada por meio de um convênio com a Cocamar e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Em Maringá, a entidade tem uma sede, na Vila Operária e uma subsede, no Contorno Sul. Na escola central, os alunos ficam até os 15 anos e aprendem a ler e a escrever.
A partir dos 16 anos, os estudantes vão para a subsede que tem um centro de habilitação, onde podem aperfeiçoar as aptidões e aprender um ofício.
Meneguetti explica que no local funciona uma espécie de casa-escola, onde os alunos aprendem desde os afazeres domésticos para ajudar em casa até confeitaria e marcenaria.
Atividade
9 horas é o horário do início do piquenique para os alunos na Praça da Catedral

Marialva abre inscrições para o Concurso Gastronômico do Prato Típico

Um concurso vai escolher o prato típico de Marialva (a 21 km de Maringá). O município, considerado a Capital da Uva Fina, está com inscrições abertas para o Concurso Gastronômico do Prato Típico de Marialva. A promoção é do governo municipal de Marialva, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o objetivo é a valorização da gastronomia local, através do resgate da cultura e/ou hábitos que possam justificar a institucionalização do prato que venha a destacar Marialva no turismo gastronômico.
"Os cozinheiros podem ficar à vontade para criar seus pratos. Pedimos que os participantes deem à devida relevância a nossa cultura gastronômica. Uma das regras mais importantes é a inclusão da uva em suas receitas, nas mais diversas formas", afirma a diretora de Turismo, Cristina Jacometto.
A inscrição será gratuita, e as fichas de inscrição estão disponíveis na Casa da Cultura Hélio Depieri, na Rua Formosa nº 1215. Os telefones de contato são (44) 3232-1807 ou 8811-0812.
A participação no concurso fica restrita aos munícipes moradores há mais de três anos em Marialva. As inscrições com as receitas deverão ser entregues entre os dias 25 de agosto a 10 de outubro de 2011, também na Casa da Cultura, no horário das 13 às 17 horas.
O Concurso do Prato Típico de Marialva ocorrerá em duas etapas na Casa da Uva, onde será acompanhado pela comissão organizadora e a junta técnica para a degustação e aprovação da receita.
A primeira etapa, de pré-seleção, acontecerá no dia 15 de outubro, às 18 horas, onde serão selecionados 4 pratos para a etapa final. A segunda etapa será no dia 22 de outubro às 18 horas.
Os participantes inscritos serão avaliados por um júri formado por gastrônomos, estudantes da área, técnicos do Senac e autoridades convidadas pela comissão organizadora. Os critérios serão: Estética; Decoração; Sabor; Textura (cozimento); Aroma; Combinação e Harmonia dos ingredientes; Facilidade na maneira de servir; e Rendimentos (custo-benefício).
Haverá premiação para o 1º, 2º e 3º lugar. O primeiro lugar receberá créditos da criação do prato em casos de divulgação, a quantia de R$500 e posteriormente uma placa com a receita e nome do autor (a), fixada na Casa da Uva. O segundo lugar receberá troféu e R$ 300. O terceiro lugar leva troféu e R$150.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Consulta ao TSE não tem peso jurídico, diz OAB

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não vai se posicionar sobre o número de cadeiras das câmaras municipais, possibilidade que foi levantada pelo vereador John Alves (PMBM) na sessão da última terça-feira. Apesar da consulta feita ao TSE, a decisão cabe exclusivamente aos vereadores que, em Maringá, dividem-se entre 15 e 21 cadeiras.
"Esse parecer [do TRE-SP, apresentado por John] não serve sequer de precedente para qualquer tipo decisão que venha a ser proferida", esclarece o presidente da subseção Maringá da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), João Everardo Vieira. "É uma mera consulta, de um procurador substituto, equivocada na minha opinião".
Com isso, as regras permanecem as mesmas: ou os vereadores alteram o número de cadeiras por meio de proposta de emenda à Lei Orgânica ou permanece como está.
"Trata-se apenas de uma consulta, que o TSE pode ou não responder", explicou a assessoria de imprensa do TSE, na tarde de ontem, referendando a explicação dada pelo presidente da OAB.
Segundo Vieira, TSE foi apenas consultado; decisão cabe à Câmara
Confusão
Na opinião de Vieira, John se aproveitou do parecer para angariar apoio à proposta de 21. Em plenário, mesmo o mais convicto defensor da permanência em 15 cadeiras não se manifestou contra o discurso de John.
"São momentos como esse que revelam que eles [vereadores] querem aumentar [o número de cadeiras], mas não assumem por medo da opinião pública",
Explicação
"Esse parecer [apresentado
por John] não serve sequer
de precedente para qualquer
tipo decisão"
João Everardo Vieira
Presidente da OAB Maringá
Em plenário, John disse que qualquer número abaixo de 21 seria um desrespeito à lei.
"O que entendi é que não podemos votar em 15 vereadores, porque o mínimo para Maringá seria de 21", discursou o peemedebista, convencendo até mesmo o procurador jurídico da Casa, Raphael Luque. "O TSE é um tribunal ágil e a decisão deve sair muito em breve", comentou Luque.

Repercussão
O assunto repercutiu na imprensa local e, na avaliação de Vieira, a leitura feita pelo advogado, jornalista e colunista de O Diário, Milton Ravagnani, foi a mais acertada. "Está corretíssimo a coluna dele. Concordo em número, gênero e grau".
Na edição de ontem de O Diário, Ravagnani deu o tom: "a alteração no inciso IV do caput do art. 29 da Constituição Federal, promovida pela Emenda Constitucional nº 58, é clara ao definir o limite para a composição das câmaras em todo o País (…), mas a nova redação do artigo não define número mínimo, como tenta fazer crer o tal parecer, exultado histrionicamente pelos vereadores que estão louquinhos para encontrar um argumento para votar logo o aumento".

Profissionais da 15º Regional de Saúde planejam protesto

Os profissionais da 15ª Regional de Saúde de Maringá prometem fazer uma paralisação na manhã desta sexta-feira (26) em defesa da carga horária semanal de 30 horas e da contratação de mais funcionários.
O movimento é organizado pelo SindSaúde Paraná que simultaneamente promoverá uma assembleia extraordinária em Curitiba para discutir as reivindicações.
De acordo a coordenadora do sindicato em Maringá, Dorotéia Caetano, as atividades serão interrompidas por duas horas na 15º Regional. Os serviços essenciais, como os setores de transplante de órgãos e de ambulância, serão mantidos.
Dorotéia disse ainda que os profissionais esperam um posicionamento do Governo do Estado e não descartam a possibilidade de greve caso as negociações não avancem.

Reitoria da UEM é ocupada por estudantes

Um grupo liderado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UEM ocupou ontem à tarde a reitoria da universidade. Segundo o DCE, são 500 universitários envolvidos na ocupação.
O grupo reivindica aumento de verbas para a universidade pública, contratação de professores titulares e funcionários, melhorias no Restaurante Universitário (RU), incluindo opção de cardápio vegetariano, e abertura de filiais do RU nos outros campi da UEM.
Representantes do DCE afirmam que a negociação com o reitor da UEM, Júlio Prates Filho, está esgotada e que só deixarão o prédio da reitoria depois de serem atendidos por representantes do Governo Estadual. Até lá, a ocupação permanecerá por tempo indeterminado. Os manifestantes já estão providenciando esquemas para alimentação e levaram colchões para o prédio da reitoria.

Uma porta do prédio da reitoria foi quebrada durante a ocupação – lideranças do DCE afirmam que providenciarão o conserto. Depois da invasão, os funcionários da UEM que deixavam o prédio eram impedidos de voltar.
"Isto aqui não é uma ocupação pela metade. Não vamos impedir ninguém de trabalhar, mas eles [funcionários da UEM] terão que fazer isso em outro lugar. Podem pegar suas coisas e procurarem outro prédio", disse um membro do DCE que não se identificou.
A imprensa acompanhou a ocupação, mas logo depois foi incitada a se retirar do prédio pelos manifestantes. Os jornalistas do O Diário foram tachados de "manipuladores e capitalistas" e acusados de "distorcerem os fatos e quererem retratar o DCE como um bando de baderneiros".
Houve tumulto entre universitários e seguranças; DCE afirma que ocupação é por tempo indeterminado
Choque elétrico
Durante a manifestação, o estudante de Ciências Sociais Alisson Santos foi agredido com um aparelho de choque elétrico por um segurança que cuidava do prédio da reitoria. "Tentamos dialogar e não fomos atendidos. Em vez disso, dão choques elétricos em quem está lutando por seus direitos", disse o estudante.
A assessoria de imprensa da UEM afirma que a orientação para a vigilância era de que não deixasse a invasão acontecer. Segundo a assessoria, no entanto, aparelhos que geram choques elétricos não fazem parte da indumentária dos seguranças, e o funcionário agiu "por sua própria conta".

Sem acordo, Sanepar opera há 1 ano sem contrato

A Prefeitura de Maringá aguarda desde fevereiro uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), ou uma reunião com a diretoria da Sanepar, para dar desfecho já anunciada retomada do sistema de água e esgoto. O contrato número 241/80 venceu no dia 28 de agosto de 2010, mas a companhia conseguiu uma liminar no TJ-PR, garantindo sua permanência no município.
O que está sendo discutido é a validade do Termo Aditivo assinado pelo ex-prefeito Said Ferreira, em 1996, que prorrogou o contrato original por mais 30 anos. A prefeitura questionou judicialmente a validade do aditivo por ele ter sido assinado numa reunião a portas fechadas, entre Said e a diretoria da Sanepar na época, sem a anuência da Câmara.
Para a administração municipal, na prática, a Sanepar está há quase 1 ano operando sem contrato, com base em liminares conseguidas na Justiça. Caso o TJ-PR conceda decisão favorável à prefeitura, o município pretende licitar a concessão imediatamente, atendendo à lei 11.445/07 e o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).
"O contrato de concessão está em vigor por força de uma liminar, que considerou válido o aditivo assinado em 1996, ampliando a concessão até 2026", explica o procurador jurídico do município, Luiz Carlos Manzato.
Ele também disse que, apesar de algumas conversas extraoficiais, a reunião anunciada para "depois do carnaval", entre o prefeito Silvio Barros (PP) e o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, não aconteceu até agora.
"Acho que, como o TJ ainda não se pronunciou sobre o caso, a direção da empresa também não se preocupou em fazer a reunião", avalia.
O encontro poderia resultar num acordo que permitisse à prefeitura dar sequência ao processo de licitação, iniciado em novembro do ano passado, quando o prefeito decretou a nulidade do termo de prorrogação, criando a Secretaria Extraordinária de Saneamento Básico.
Para administrar o sistema durante o processo de licitação, a prefeitura ofereceu à Sanepar R$ 3,8 milhões por mês, mas a empresa sequer chegou a considerar a proposta.
Em nota, a Sanepar preferiu não falar sobre o impasse. Informou apenas que "o contrato com o Município de Maringá está em vigor e segue todos os princípios legais. Neste momento, está sendo discutido um novo contrato da companhia com o município, dentro do novo marco regulatório do saneamento."
‘Trabalho em andamento’
Leopoldo Fiewski >> secretário de Saneamento Básico

O Diário - O Instituto de Desenvolvimento da Administração Pública (Idap) foi contratado em maio para levantar os dados financeiros, contábeis e comerciais relativos à Sanepar. Já há uma conclusão?
O trabalho está em andamento e dentro de 20 a 30 dias deverá ser concluído. Houve atraso para o início das atividades porque alguns termos aguardavam respostas da Sanepar. São documentos imprescindíveis.

O Diário - Em que fase está Plano Municipal de Saneamento?
A empresa vencedora da licitação para elaboração do plano fez todo o trabalho de campo e já nos enviou um diagnóstico dos sistemas, um documento com mais de 200 páginas que estamos analisando.
Quando tivermos recebido os demais documentos e estarmos seguros de todo o processo passaremos à parte de apresentação e discussão pública do tema. Estimamos entre 30 e 60 dias para essa etapa

O Diário - O senhor poderia fazer um balanço das principais atividades de sua secretaria, desde que assumiu, em novembro passado?
Acumulamos as atividades com a Secretaria de Meio Ambiente, que atualmente tem uma demanda muito maior de trabalho, tendo em vista as limitações de ação que temos em função da disputa judicial.
Dedicamos esse período ao próprio processo judicial e à organização institucional da secretaria, organizando informações, desenvolvendo planejamento necessário para atender aos preceitos da legislação em vigor, além obviamente de buscar conhecer as experiências de gestão de sistemas municipais de saneamento existentes.
Hoje, além de mim, como secretário, mantemos apenas mais uma assessora, pois não se justifica nesse momento uma estrutura maior e gerar despesas, visto os impedimentos existentes em função da questão judicial.
Linha do tempo

Reportagens de O Diário

13º dos aposentados injeta R$ 85 milhões

Ontem, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou a depositar a primeira parcela do 13º salário para os aposentados e pensionistas. Na economia de Maringá e de outros doze municípios que compõem uma das microrregiões da gerência da Região Noroeste da instituição, com 81 mil beneficiários, serão injetados R$ 30 milhões só com o salário extra. Com o salário normal, pago todos os meses, são mais R$ 59 milhões.
O gerente executivo da Região Noroeste do INSS, com sede em Maringá, Valmir de Souza Tomaz, conta que no total são 113 municípios da regional e 300 mil aposentados e pensionistas. Nesse caso, a folha de pagamento, segundo ele, chega a R$ 188 milhões e, neste mês, somam-se mais R$ 85 milhões da primeira parcela do 13º salário.
Ontem, começaram a ser depositados os valores - 13º e salário normal - para os beneficiários que têm cartão com final 1 e recebem até um salário mínimo. Hoje, será a vez daqueles que têm cartão com final 2 e assim, sucessivamente até o dia oito de setembro.
"O governo privilegia aqueles que ganham até um salário mínimo", explica Tomaz. A partir do dia primeiro de setembro e até o dia oito, serão pagos os benefícios - inclusive a parcela do 13º - daqueles que recebem acima de um salário.
Segundo Tomaz, os valores pagos são significativos para toda o noroeste paranaense, especialmente para Maringá que é um polo regional de consumo.
"Acredito que o comércio tem que se preparar para atender a este contingente de pessoas, não só neste mês em que é depositada a primeira parcela do 13º salário. Existe um poder de compra que pode movimentar a economia local e a maioria vem comprar em Maringá", observa.
Todos os meses, a agência do INSS em Maringá recebe uma média de 6,5 mil pedidos de aposentadorias. "Desses pedidos, uma média de 49,5% são concluídos no mesmo dia, ou seja, a pessoas já sai aposentada", destaca Tomaz.
Pagamento de dívidas deve ser prioridade
Antônio Zotarelli >> Professor de Economia da UEM

O Diário - Aqueles que têm dívidas em atraso, devem aproveitar o 13º para pagá-las?
A prioridade deve ser o pagamento das dívidas. Sabemos que, no caso de atrasos, há multas e os juros estão altos. Não existe melhor aplicação do 13º do que quitar dívidas, não só as que eventualmente estejam em atraso, mas até aquelas cujos pagamentos estão em dia. O pagamento antecipado de uma dívida permite o desconto dos juros correspondentes.

O Diário - Qual é a orientação para aqueles que querem investir?
Desde que não tenham dívidas, podem aplicar em caderneta de poupança ou fundos de renda fixa. Os valores ficam disponíveis para uma necessidade, para uma viagem ou para a compra de um bem.

O Diário - Vale à pena investir o 13º para iniciar o financiamento de algum bem?
Se temos o projeto de adquirir algo cujo valor está acima de nossas posses, podemos aproveitar, mas é preciso cuidado. O dinheiro extra vem como um estímulo para assumir uma nova dívida, mas é preciso muita cautela, é preciso conhecer bem as finanças para não comprometer o equilíbrio do orçamento. É preciso planejar para evitar cair em armadilhas.
Datas do depósito