O diretor chegou a mover uma ação de danos morais no valor de R$ 100
Wolf Maya foi condenado a dois anos e dois meses de prisão pelo crime de injúria com conotação racial, contra um técnico de iluminação de uma de suas peças. De acordo com a "Folha", a defesa já recorreu - pois Maya sempre negou a acusação -, e o juiz substituiu a pena de prisão pelo pagamento de uma indenização no valor de R$ 10,9 mil (20 salários mínimos), além de um período de trabalho comunitário.
O caso ocorreu em agosto de 2000, quando Maya chamou o técnico, Denivaldo Pereira da Silva, de "preto fedorento que saiu do esgoto com mal de Parkinson" - após um erro ao iluminar um ator durante a peça. "Foi uma longa batalha para que o ato racista de uma pessoa importante como o sonhor Wolf Maya não ficasse impune. São quase 11 anos, mas nunca desistimos de demonstrar que ninguém tem o direito de discriminar o outros", desabafou o advogado Sinvaldo José Firmo, que auxiliou o técnico.
Logo após a denúncia do caso, o diretor moveu uma ação por danos morais - pedindo uma indenização de R$ 100, que o juiz julgou improcedente. Além disso, Maya teve que pagar as custas processuais, no valor de R$ 2 mil - mas claro que ele já recorreu a essa decisão, também.
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