Os policiais encontraram a porção de droga no bolso da calça de Tiago Ramos durante uma revista. O rapaz, que já tem antecedentes criminais por furto e receptação e denunciado inúmeras vezes pelo telefone 181, disse que comprou a porção de droga como sendo crack e havia pago por ela apenas R$ 20,00.
A suspeita de se tratar de oxi foi levantada já na delegacia, para onde o rapaz e a droga foram encaminhados, devido ao forte odor de gasolina das pedras. O combustível, além de querosene e cal virgem, é um dos componentes base da mistura da chamada "droga do morte".
O valor pago pelas pedras é outro ponto que chamou a atenção dos policiais, uma vez que o oxi é bem mais barato do que o crack.
As pedras foram analisadas pelo delegado-chefe da 9ª SDP, Osnildo Carneiro Lemes, pelo delegado-adjunto Nilson Rodrigues da Silva e o delegado-operacional Leandro Roque Munin, que recentemente participou de um curso sobre oxi e crack em Curitiba.
Os delegados admitiram que o odor da droga é diferente do crack e confirmaram que parte material será encaminhado para análise no Instituto de Criminalística na capital do Estado. A polícia aguarda ainda o resultado da análise de outra apreensão de 600 gramas, suspeita de ser oxi, realizada há duas semanas.
Depois da apreensão, uma equipe da P2 se dirigiu até a casa de Rocha, no Parque das Laranjeiras, para uma revista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário