Na última frase, um exagero, com graça e cheio de razão. "Se eu fosse prefeito, mandaria erguer um monumento para elas. Outro para o teco-teco. Outro para o Jipe. Mandaria mesmo", escreve, homenageando as primeiras cabrochas que se embrenharam por essas bandas, e mencionando outros adventos que também foram essenciais para Maringá.
Nas duas mostras no Museu da Bacia do Paraná, na UEM, uma é toda dedicada às mulheres, "Mulheres, Museus e Memórias: a Poética do Cotidiano".
A outra, individual, traz cerca de trinta obras do artista plástico paranavaiense Antônio de Menezes. As duas mostras permanecem até o dia 30 de setembro.
João Cláudio Fragoso
João Batista da Silva, curador da mostra individual de Antônio de Menezes posa ao lado da obra "Homem Atrás das Grades": angústia e desespero num gigante feito de madeira são metáforas da condição humana|
"Ele mostra, por meio de sua arte, que é possível preservar a natureza. Olha só esses objetos, todos feitos com madeira velha, sem desmatamento", diz o curador, João Batista da Silva, apontando o "Homem Atrás das Grades".
A obra se destaca na mostra: angústia e desespero num gigante, que tenta escapar do cárcere. Em seu pescoço, uma chave que não dá passagem, mas concede a metáfora da condição humana. Em tempos de sequestros, bala perdida e rins roubados por sedutoras mulheres, sair de casa é abandonar uma prisão.
As exposições permanecem no Museu da Bacia do Paraná até 30 de setembro. A entrada é franca. Horário: segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 17h
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