"Vamos fazer uma reavaliação junto com a 15ª Regional de Saúde e os outros municípios para ver se existe uma nova fórmula para tentar reduzir esse custo", declarou o prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), que preside a Cisamusep, ontem.
Ele destacou que há custos para cumprir a portaria do governo federal que determina a regionalização do Samu, pois é preciso manter uma estrutura de atendimento com equipamentos, profissionais e instalações.
"Não há muita margem para mexer nesse valor", observou. Com a regionalização, o governo federal se responsabilizaria por 50% dos custos, outros 25% viram do Estado e o restante, 25%, seriam a contrapartida dos municípios. O principal objetivo é que socorristas e ambulâncias atendam os 30 municípios da região e hoje isso acontece apenas em Maringá.
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UPA da Zona Sul, ao lado do Hospital Municipal, foi construída graças à regionalização do Samu
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As obras, que estão em fase final, começaram há dois anos. A da Zona Sul, segundo o secretário, deverá entrar em funcionamento no máximo em 90 dias. "Com isso, ativaremos mais 20 leitos de internamento hospitalar no Hospital Municipal que, somando com os leitos da emergência psiquiátrica, serão 125 leitos em todas as especialidades", disse.
O prefeito de Santa Fé, Fernando Brambilla (PMDB), que preside a Amusep, disse que o custo não é viável. Ele citou Santa Fé como exemplo. A cidade tem pouco mais de 10 mil habitantes e teria que pagar R$ 6,5 mil por mês.
"Os municípios, dentro de suas possibilidades, já têm algum aparato para atender a baixa complexidade. A alta e a média são encaminhadas pela Central de Leitos. Com o dinheiro que teria que pagar (com a regionalização), eu compraria uma ambulância por ano", analisa.
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