O desejo de redução das vagas é ainda maior entre as mulheres (52,5%). No comparativo do Centro com os bairros, o desejo de redução das cadeiras é maior na área central (59,2%), enquanto que nos bairros o sentimento de manutenção das 15 vagas aumenta para 37% e o de redução se mantém estável.
A posição contrária ao aumento no número de vagas se reforça com outros questionamentos feitos no levantamento. Para 56,8%, qualquer mudança no número de vereadores é desnecessária e 82% dos eleitores não acreditam que seriam melhores representados com o aumento das cadeiras.
Arquivo/DNP
Eleitor está de olho na posição dos atuais vereadores: 58,5% afirmam que votariam no parlamentar que mantiver a representação atual
O número de eleitores aptos a votar em vereadores que defendam a redução no número de cadeiras é maior. O resultado do levantamento mostra que 78,8% disseram que votariam para o vereador que defenda a redução do número de representantes. O percentual aumenta entre os homens (80%), e no Centro (88,7%).
Importante
Apesar da rejeição a qualquer aumento no número de vagas na Câmara Municipal, os eleitores maringaenses reconhecem que o papel do vereador é fundamental para o município. A pesquisa mostra que 79,3% dos entrevistados consideram que o trabalho do parlamentar é importante para a cidade. O percentual aumenta nos bairros (81,8%), e entre as mulheres (82,5%).
Decisão
Para ter efeito nas eleições municipais de 2012, qualquer alteração no número de vagas na Câmara precisa ser decidida até o fim de setembro, no prazo de um ano antes das eleições. A decisão cabe ao Poder Legislativo de cada cidade, conforme definido na proposta de emenda à Constituição, que ficou conhecida como "PEC dos Vereadores".
A medida foi aprovada pelo Congresso Nacional, que, sob a pressão de suplentes de vereadores de todo o País, decidiu rever a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, a partir das eleições de 2004, determinou a redução no número de vereadores em todo o País. Em Maringá, por exemplo, as vagas caíram de 21 para 15. Com a PEC, os deputados e os senadores abriram o caminho, mas deixaram a decisão final para cada cidade.
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