O grupo viaja amanhã e já na segunda-feira se apresenta em um barco no mar da Galileia, dando início a um roteiro que inclui igrejas e sinagogas de Jerusalém, Tel Aviv e Belém, entre outras cidades. Não faltam também lugares históricos em que o grupo cantará, como o Monte das Oliveiras, o Santo Sepulcro e Muro das Lamentações.
Rafael Silva
Denise Pimentel rege o Coral Arquidiocesano, às vésperas da turnê:
"Estou ansiosa, sempre dá um pouco de medo, mas vamos fazer bonito lá"
"Estou ansiosa, sempre dá um pouco de medo, mas vamos fazer bonito lá"
Serão 40 coralistas na turnê, com idades entre 9 e 18 anos. O time será reforçado pelo piano de Elton Cunicu e pela Banda Cantores de Deus, que acompanhou por anos Padre Zezinho em suas apresentações musicais.
Completando a equipe de 55 pessoas, viaja uma equipe que registrará a turnê para um DVD que já tem distribuição nacional garantida pelo selo Evangelizar É Preciso. O grupo já tem outras gravações em CD e DVD, mas agora pretende criar uma obra de qualidade profissional, para difundir seu trabalho.
"Estaremos onde Jesus passou", diz uma sorridente Denise.
O coral também traz novidades ao apresentar na turnê, pela primeira vez, um trabalho cênico, idealizado por Marcos Trindade. "As pessoas pensam em coro religioso como aquela coisa parada, mas nós vamos inovar", afirma a regente.
O repertório que o coral apresentará em Israel inclui mais de 30 peças musicais. A maioria dos números é de música sacra ("Hine Mha Tov", "Festival Sanctus"), incluindo letras em latim e hebraico, mas a MPB também tem vez no programa, que traz canções como "Aquarela do Brasil" (Ary Barroso), "A Paz " (João Donato e Gilberto Gil) e "Vira Virou" (Kleiton Ramil).
O grupo viaja com um repertório amplo para escolher as peças de acordo com o lugar em que estiver cantando: em algum dos pontos, serão executados apenas um ou dois números, enquanto em outros o coral cantará até nove músicas em sequência.
Algumas empresas patrocinadoras ajudaram no custeio da viagem, mas o grosso das despesas foi pago pelos pais dos coralistas. Denise afirma que a opção por se apresentar em Israel veio dos próprios integrantes do grupo, que preteriram os Estados Unidos como destino do coral.
"São jovens que, por conta própria, deixaram de ir à Disney para se apresentar na terra de Jesus." A regente conta que o primeiro comentário feito pelas pessoas, quando ouvem sobre a viagem do coral, varia sempre em torno de "mas e as bombas de lá?". O grupo não liga e segue com fé em Deus e em seu trabalho.
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