Para que todas as pessoas tenham o mesmo direito de ir e vir com segurança, o diácono lembra que cada pessoa deve entender o trânsito como espaço público.
Arquivo/SIAM
A tradição da bênção ainda propõe
reflexão e estimula a fé
Ele lembra que há muitos motoristas que têm atitudes hipócritas, desrespeitam o sinal em uma esquina, não dão sinal na outra, etc., e logo adiante buzinam porque viram um outro fazer algo "errado" na sua frente.
"É um olhar acusador só para os defeitos dos outros. Para o trânsito mudar, o primeiro que deve tomar uma atitude sou eu, mesmo sendo gentil, respeitoso, prudente, etc", destaca o diácono.
De nada adianta colocar um adesivo na traseira do carro com versos bíblicos que professam a fé, receber a benção do carro, manter o rosário no espelho retrovisor ou um adesivo no vidro, ter a bênção do padre ou do pastor - se o motorista não mudar o jeito de dirigir os acidentes vão acontecer. "Esses apelos religiosos, independente da fé que você professa, é para que o motorista passe a ter consciência de partilha", diz.
Nada disso vai impedir a ocorrência de um acidente, se a imprudência continuar. "Neste momento, faço um apelo a todos, pedestres e motoristas: acima de tudo está a vida, superior a qualquer dano material ou razão de leis de trânsito. Quando o direito à vida triunfar, todos serão vitoriosos. Feliz Dia do Motorista, feliz dia para refletir sobre o valor da vida".
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