Equipamentos eletrônicos são furtados da prefeitura de Maringá

A Polícia Civil de Maringá investiga o furto de milhares de reais em mercadorias que estavam estocadas em um galpão da Secretaria de Administração da Prefeitura de Maringá. O furto ocorreu há cerca de um mês, mas só ontem as informações vazaram para a imprensa.
A polícia ainda não tem pistas da autoria nem dos produtos e destaca que o próprio funcionário responsável pelo galpão admitiu que o local era muito frágil para a guarda dos materiais, ou seja, não dispunha de sistema de alarme, monitoramento por câmeras ou sequer vigilante.
De acordo com o chefe do setor de patrimônio da Prefeitura Municipal de Maringá (PMM), Antonio dos Santos Soares, 65 anos, o furto foi verificado na manhã de 21 de junho passado, antevéspera do feriado de Corpus Christi, no galpão número 4 do extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC), localizado na Avenida Centenário, Residencial Aeroporto, onde são estocadas mercadorias adquiridas pela Secretaria de Administração da PMM.

Mercadorias estavam no galpão 4 do extinto IBC, na Avenida Centenário; polícia não tem pistas dos ladrões

Produtos
Num relato bastante simplificado, Soares relatou ter encontrado o galpão arrombado e notado a falta de 20 microcomputadores completos; 20 monitores HP; 10 aparelhos de telefone sem fio; três batedeiras; sete lavadoras de alta pressão; oito aparelhos DVD Britânia; um liquidificador de seis litros; um extrator de suco; duas caixas amplificadas; uma condensadora de ar tipo split de 12 mil Btus; uma evaporadora de 12 mil Btus; uma condensadora de 9 mil Btus; duas evaporadoras de 9 mil Btus; uma evaporadora split PH 900; um aparelho de DVD Vicini; um scanner HP e um scanner digital HP.
Procurado pela reportagem, o secretário de Administração de Maringá, José Roberto Ruiz, confirmou ter sido informado do furto, mas disse que ainda não recebeu um relatório detalhando o valor das mercadorias.
Ruiz fez questão de frisar que a Guarda Municipal já está mantendo o local sob vigilância diuturna e afirmou que já ter providenciado a licitação para a reforma do setor de almoxarifado e patrimônio, que ganharão paredes reforçadas e sistemas de segurança apropriados.
Até o fim da tarde de ontem a Polícia Civil ainda não havia identificado o autor (ou autores) do furto. A hipótese de envolvimento de algum funcionário não foi descartada, uma vez que o volume de mercadorias furtadas seria suficiente para lotar a carroceria de uma caminhonete F-4000.
"Seria praticamente impossível um furto tão volumoso e demorado passar despercebido de todo mundo", afirmou um dos policiais responsáveis pela investigação.
Serviço
Qualquer informação que possa levar a Polícia Civil ao paradeiro das mercadorias e dos responsáveis pelo furto pode ser feita através do fone (44) 3218-6600. Não é preciso se identificar.