Ozorino Olímpio dos Reis e Mercedes Albieri dos Reis são casados há 47 anos. Ele é pioneiro e reside há mais de 50 anos em Iguatemi. Foi lavrador, ajudante de pedreiro, operário de usina de álcool e açúcar e, hoje, procura um lugar para viver até o fim da vida. Nos últimos 10 anos, ele e a mulher moraram em uma edícula precária, sem reboco, construída nos fundos da casa de um dos filhos, no Conjunto Solo Rico.
"É um rancho de caboclo, só levantamos as paredes e estamos lá até hoje", descreve. Ele conta que, quando chove, a enxurrada toma conta da casa. "Ficava tudo alagado, depois construímos um muro que contém um pouco a água".
A nova residência é um sonho que eles perseguiram durante uma década, tempo em que ficaram na fila de espera pela casa própria. "Agora, em nome do Senhor Jesus Cristo, realizamos este sonho. Vamos viver aqui o restinho de vida que temos, se Deus permitir", fala Ozorino, com emoção, ao entrar em cada cômodo do apartamento, acompanhado do neto Pedro Henrique dos Reis, 13.
O imóvel tem 40 metros quadrados de área útil, em um andar térreo: sala, cozinha e área de serviço conjugados e dois quartos.
Rafael Silva
O casal Ozorino e Mercedes esperava há 10 anos pelo imóvel
O gerente regional da CEF, Paulo Pereira Marinho, explica que o condomínio foi construído pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). "A prefeitura seleciona as famílias que estão na fila da casa própria", diz.
Pelo programa do governo federal, são usados vários critérios, entre os quais a prioridade para famílias chefiadas por mulheres e para moradores de área de risco.
O prazo de financiamento é de 10 anos e as prestações representam 10% da renda familiar que deve ser de, no máximo, R$ 1.395,00. As prestações são, no mínimo de R$ 50 até R$ 139. O sorteio foi realizado em Iguatemi, na Escola Municipal Dona Angelina Lonardon Meneguetti, em Iguatemi.
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