De acordo com o superintendente, Valdir da Silva, o corte se faz necessário, pois apesar dos apelos e até ameaças feitos pela autarquia há mais de um ano, cerca de 30% das contas continuam não sendo pagas, algumas delas atrasadas há anos.
Em 2010, a autarquia iniciou a política de cortes das ligações com contas em atraso e muitos consumidores regularizaram a situação. Porém, por falta de pessoal os cortes foram suspensos e, aos poucos, as contas com atraso voltaram a aumentar. Desta vez, foi licitada uma empresa especialmente para realizar os cortes.
"Estamos na expectativa de que as pessoas procurem a autarquia para renegociar as dívidas, pois não queremos sacrificar ninguém, não queremos deixar família alguma sem água, apenas que cada um cumpra com o dever de cidadão que é pagar pela água que já consumiu", diz Silva.
Para o superintendente, essa situação foi criada pela própria autarquia, que por muitos anos trabalhou de forma desorganizada e não procurou conter os atrasos. A partir de agora, os cortes no fornecimento serão feitos quando o consumidor atrasar três meses.
"Nós temos que garantir que não falte água nas casas, mas precisamos que cada um faça a parte dele, pois o pagamento em dia garante os novos investimentos na distribuição de água e saneamento", ressalta.
Ricardo Lopes
Há mais de um ano, cerca de 30% das contas não são pagas no prazo
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