O aumento médio, em todo o Estado, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Paraná (Sindicombustível), foi de R$ 0,06. "Mas é apenas a ponta do iceberg. Já há distribuidoras entregando o produto para os postos a R$ 1,86. No varejo, aqui em Curitiba, já encontramos a R$ 2,29", anunciou o presidente Roberto Fregonese.
Ele diz que a oscilação se deve principalmente à falta de investimentos no setor. "Ainda é reflexo da crise de 2008. As empresas tiveram que pagar dívidas e não puderam investir. Isso representou uma redução de 621 mil toneladas na produção e de 3 bilhões de litros de álcool", estima.
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Sindicombustível prevê nova safra de aumento nas bombas
O sindicalista disse ainda que além das elevações constantes do preço, sem perspectiva de baixa, o preço do álcool pressiona o da gasolina. "O aumento do consumo de gasolina pode levar a Petrobras a ter que importar o produto e reajustar preços. O pedido de aumento já chegou a ser feito, mas a presidente Dilma não autorizou. Mas a continuar esse cenário, o governo não terá outra saída", ressalta.
Fregonese previu que a crise pode obrigar o governo a importar etanol em plena safra brasileira. "Para tentar evitar isso, o governo já solicitou ao Congresso autorização para reduzir a mistura de etanol na gasolina", diz.
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