Embora haja lixeiras em todo o entorno, o lixo é jogado na grama. São copos descartáveis, pratos, papéis, roupas e tudo que possa ser utilizado momentaneamente e logo ser jogado fora.
O empresário Paulo Jacomini, 49 anos, conta que dias atrás levou dois colegas norte-americanos para visitar a catedral. "Eles pensaram que tinha ocorrido algum confronto, uma briga. Fiquei até envergonhado ao ver todo aquele lixo na praça. Era uma segunda-feira e o lixo era do dia anterior. A população frequenta o local principalmente nos fins de semana e não respeita. Acho um descalabro", diz.
Arquivo DNP
Garrafas espalhadas no gramado da praça da catedral, que tem lixeiras
Ele conta também que, além do lixo, tem encontrado restos de cachimbo de crack. "A grama fica queimada. Muitas vezes encontrei canudos que são usados para fumar a droga. É preciso mais segurança na praça", observa.
Funcionários da catedral confirmam que há consumo de drogas e muito lixo na praça durante os fins de semana ou feriados. Além disso, há bêbados circulando na praça e vandalismo praticado por menores. Os mendigos costumam deixar roupas e cobertores escondidos na área.
O secretário municipal de Serviços Públicos, Vagner Mussio, diz que a área central, incluindo a praça da catedral, é varrida todas as noites e, recentemente, foram instaladas mais de 300 lixeiras.
"Cada quadra tem três lixeiras e as pessoas continuam jogando lixo no chão. Sem dúvida isso é uma questão de educação. Existem multas, mas é preciso poder de polícia para multar quem está jogando lixo no chão. Se alguém tiver alguma sugestão para solucionar esse caso estou aceitando", desabafa.
"A responsabilidade é
dos dois: população e
prefeitura. O cidadão
tem que se
conscientizar"
Anita Conceição
Anita Conceição
Rodrigues da Silva,
25, secretária
"É responsabilidade do
cidadão que precisa
cuidar do bem público.
A prefeitura, por sua vez,
tem que fiscalizar"
Manoel Souza,
65, comerciante
Manoel Souza,
65, comerciante
"O povo precisa se
conscientizar porque é
um bem comum. A
prefeitura deve colocar
guardas para cuidar"
José Roberto Baticioto,
51, motorista
José Roberto Baticioto,
51, motorista
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