quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Polícia Civil investiga caso de pedofilia em Santa Fé

A Polícia Civil de Santa Fé (a cinquenta quilômetros de Maringá) começou nesta terça-feira a colher os depoimentos dos envolvidos e das testemunhas em um possível caso de atentado violento ao pudor ocorrido quatro anos atrás envolvendo o então presidente da Câmara Municipal, Orlando Scandelai (PP).
Anteontem foi ouvido na condição de testemunha o empresário Antônio Guerra da Costa, que foi vice-prefeito na administração Pedro Brambilla. Scandelai deve depor na próxima semana.
Scandelai, que teve quatro mandatos como vereador e deixou de disputar eleições por causa da idade avançada, foi denunciado em 2007, quando ocupava mais uma vez a Presidência da Câmara.
De acordo com a denúncia, ele teria mantido relações sexuais com garotos menores de idade e um deles teria tornado o caso público. Na época, ele disse a O Diário que os adversários dele tentavam tirar proveito político do caso, inclusive procurando espalhar o episódio na imprensa.
Divulgação
Depoimentos de testemunhas e envolvidos começaram nesta semana
Por causa da suspeita levantada a partir da representação criminal movida por familiares da suposta vítima na Justiça, os vereadores de Santa Fé aprovaram, por unanimidade o recebimento de denúncia contra o presidente da Câmara, que instaurou uma Comissão Processante para apurar a veracidade dos comentários.
Porém, o primeiro fato apurado é que não houve atentado violento ao pudor. A partir dessa constatação, a apuração dos fatos não apresentou resultados, o vereador saiu da política. Hoje, Scandelai vive no sítio dele e raramente é visto na cidade.
Além de a Câmara não ter apresentado resultado na investigação, o caso não tem registro no Conselho Tutelar da cidade. "Tudo passa de uma invencionice", defende-se Scandelai.

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