A comissão especial da saúde, formada por 8 vereadores de Maringá, vai apresentar a estrutura do Hospital Municipal (HM) como alternativa ao problema de superlotação do Hospital Universitário (HU). O documento será entregue hoje aos deputados da CPI do SUS.
Levantamento da comissão revela que a área física do HM é subaproveitada e pede ajuda dos deputados estaduais na obtenção de recursos. O HM tem capacidade para 150 leitos, mas atualmente possui apenas 90. Das 9 salas de cirurgia, 5 não são aproveitadas. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) poderia comportar 30 pacientes, mas só acomoda 10.
Na avaliação do presidente da comissão, vereador Carlos Saboia, para equipar essa estrutura inativa seriam necessários R$ 5 milhões. Com o recurso em caixa, diz o vereador – que é médico –, seria possível ampliar a capacidade de atendimento no HM em 90 dias. "Para fazer o mesmo no HU, levaria de 3 a 5 anos", comenta.
A comissão dirá à CPI que o HU não pode ser referência de ortopedia e traumatologia. "Concluímos que o HU não tem condições físicas para atender esses acidentados. É um hospital que tem apenas 3 leitos da traumatologia, uma sala de cirurgia à disposição e a UTI está sempre lotada".
A alternativa, segundo o vereador, é que se retorne ao modelo antigo. "Santa Rita, Santa Casa e Hospital Metropolitano têm de ser a referência na traumatologia de Maringá. E nos casos de emergência, com risco de vida, a sustentação será feita também pelos hospitais que não fazem parte da rede pública de saúde, como o Hospital Paraná", acrescentou.
Saboia disse, ainda, que a reunião de ontem já estava programada antes da confirmação da vinda da CPI.
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