Para ele, o empenho das partes envolvidas na briga pela permanência em 15 cadeiras ou pelo aumento para o limite de 23 de nada adianta se a qualidade dos vereadores não estiver na pauta de discussões. "Toda essa briga, essa discussão, essa campanha deveria estar voltada para a qualidade e não para a quantidade".
Ao invés de cobrar a permanência em 15 cadeiras, Silvio Barros sugere que o esforço das entidades poderia estar focado na conscientização dos eleitores. "Penso que essa campanha das entidades deveria ser feito sobre o eleitor, para mostrar a importância do poder Legislativo", opinou.
"Esse processo [de conscientização] não se dá culpando os vereadores, porque nenhum deles chegou à Câmara sozinho. É o eleitor que escolhe", reforçou.
Gastos
Questionado sobre os gastos do Legislativo maringaense – que, em tese, aumentará em decorrência de um número maior de vereadores –, Silvio elogiou a postura dos vereadores nos últimos dois anos.
"Pouquíssimas câmaras municipais no País usam menos do que o limite constitucional que têm direito. E do que eles [vereadores de Maringá] usam, ainda devolvem uma quantidade de recursos todo ano para a prefeitura", comentou, referindo-se à devolução na ordem de R$ 3,5 milhões em 2009 e 2010.
A respeito da proposta de aumento para 21 cadeiras, protocolada na sessão ordinária da última terça-feira, e questionado se ficaria mais difícil governar com o acréscimo de seis vereadores, Silvio Barros retornou à tese de que o número de cadeiras é apenas um detalhe.
"Sejam 15, 21 ou 23, o que importa é que sejam vereadores dinâmicos, ativos, participativos, que que contribuam com uma legislação boa para a comunidade", considerou.
Será lido hoje o projeto que altera para 21 o número de vereadores. Sessão começa às 16h
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