O grupo reivindica aumento de verbas para a universidade pública, contratação de professores titulares e funcionários, melhorias no Restaurante Universitário (RU), incluindo opção de cardápio vegetariano, e abertura de filiais do RU nos outros campi da UEM.
Representantes do DCE afirmam que a negociação com o reitor da UEM, Júlio Prates Filho, está esgotada e que só deixarão o prédio da reitoria depois de serem atendidos por representantes do Governo Estadual. Até lá, a ocupação permanecerá por tempo indeterminado. Os manifestantes já estão providenciando esquemas para alimentação e levaram colchões para o prédio da reitoria.
"Isto aqui não é uma ocupação pela metade. Não vamos impedir ninguém de trabalhar, mas eles [funcionários da UEM] terão que fazer isso em outro lugar. Podem pegar suas coisas e procurarem outro prédio", disse um membro do DCE que não se identificou.
A imprensa acompanhou a ocupação, mas logo depois foi incitada a se retirar do prédio pelos manifestantes. Os jornalistas do O Diário foram tachados de "manipuladores e capitalistas" e acusados de "distorcerem os fatos e quererem retratar o DCE como um bando de baderneiros".
Houve tumulto entre universitários e seguranças; DCE afirma que ocupação é por tempo indeterminado
Durante a manifestação, o estudante de Ciências Sociais Alisson Santos foi agredido com um aparelho de choque elétrico por um segurança que cuidava do prédio da reitoria. "Tentamos dialogar e não fomos atendidos. Em vez disso, dão choques elétricos em quem está lutando por seus direitos", disse o estudante.
A assessoria de imprensa da UEM afirma que a orientação para a vigilância era de que não deixasse a invasão acontecer. Segundo a assessoria, no entanto, aparelhos que geram choques elétricos não fazem parte da indumentária dos seguranças, e o funcionário agiu "por sua própria conta".
Nenhum comentário:
Postar um comentário