Foi assim com a dona de casa Kátia Daiane Fazion, 27 anos. Ela descobriu que era portadora da hepatite B há 3 anos, no exame com um gastroenterologista. A doença foi diagnosticada já na fase crônica. "Eu não tinha sintoma nenhum", relata. Há 2 anos e meio, está em tratamento com o medicamento lamivudina, que deve se estender por mais 2 anos. "Até hoje não sei como peguei o vírus".
No meio do tratamento, Kátia engravidou. Há 10 meses, nasceu Natália. Em função da doença da mãe, o bebê teve de tomar imunoglobulina, que contém anticorpos contra o vírus, já que ele pode ser transmitido da mãe para o filho na gestação ou no parto.
Tipos
Da média de 200 casos confirmados por ano de hepatites virais nos 30 municípios da 15ª Regional de Saúde, 60% são do tipo B. As notificações confirmam que esse é o tipo que mais cresce. Em 2007, foram 70 citações, ante 134 em 2010 (91% a mais).
Em Maringá, o crescimento do número de casos de hepatite B também foi o maior: 47%. Para o médico Marco Aurélio Valadão Fagundes, da Seção de Vigilância Epidemiológica da 15ª, o aumento das notificações indica melhor atuação da rede de saúde. "Os testes de hepatite passaram a ser feitos no CTA [Centro de Testagem e Aconselhamento] e quando a pessoa faz o teste de DST, o ambulatório oferece o exame de hepatite", exemplifica.
"As hepatites virais provavelmente sempre estiveram por aí, mas agora elas estão sendo mais descobertas e necessitam ser avaliadas pelas equipes de vigilância em saúde e gestores com a finalidade de traçar estratégias de prevenção e controle", emenda Marcela Pelloso, chefe da Seção de Vigilância Epidemiológica.
Fagundes relata que a hepatite C, também bastante frequente, torna-se crônica em 60% dos casos. Desses, 25% evoluem para cirrose hepática. "São esses pacientes que nós precisamos encontrar para parar a evolução da doença porque o tratamento é caríssimo, além da carga de sofrimento pessoal e familiar". O custo para o Sistema Único de Saúde (SUS) é de US$ 42 mil (quase R$ 65,8 mil) ao ano.
Já a hepatite A, transmitida pela ingestão de água e alimentos contaminados, quase não aparece mais nos registros. Os casos notificados caíram 81% de 2007 a 2010. O motivo é a melhoria da qualidade da água.
Números e orientações sobre Hepatite
Tipos
Da média de 200 casos confirmados por ano de hepatites virais nos 30 municípios da 15ª Regional de Saúde, 60% são do tipo B. As notificações confirmam que esse é o tipo que mais cresce. Em 2007, foram 70 citações, ante 134 em 2010 (91% a mais).
Em Maringá, o crescimento do número de casos de hepatite B também foi o maior: 47%. Para o médico Marco Aurélio Valadão Fagundes, da Seção de Vigilância Epidemiológica da 15ª, o aumento das notificações indica melhor atuação da rede de saúde. "Os testes de hepatite passaram a ser feitos no CTA [Centro de Testagem e Aconselhamento] e quando a pessoa faz o teste de DST, o ambulatório oferece o exame de hepatite", exemplifica.
"As hepatites virais provavelmente sempre estiveram por aí, mas agora elas estão sendo mais descobertas e necessitam ser avaliadas pelas equipes de vigilância em saúde e gestores com a finalidade de traçar estratégias de prevenção e controle", emenda Marcela Pelloso, chefe da Seção de Vigilância Epidemiológica.
Fagundes relata que a hepatite C, também bastante frequente, torna-se crônica em 60% dos casos. Desses, 25% evoluem para cirrose hepática. "São esses pacientes que nós precisamos encontrar para parar a evolução da doença porque o tratamento é caríssimo, além da carga de sofrimento pessoal e familiar". O custo para o Sistema Único de Saúde (SUS) é de US$ 42 mil (quase R$ 65,8 mil) ao ano.
Já a hepatite A, transmitida pela ingestão de água e alimentos contaminados, quase não aparece mais nos registros. Os casos notificados caíram 81% de 2007 a 2010. O motivo é a melhoria da qualidade da água.
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