Entre as mulheres, o porcentual de descontentamento nesse quesito é de 78,9% e entre os homens, de 75%
De acordo com o levantamento, 82% dos 660 entrevistados não acreditam que estariam mais bem representados com um número maior de vereadores.
A opinião pública contraria o argumento dos 12 partidos que defendem, publicamente, o aumento de 15 para 23 cadeiras. No entendimento dos partidos, com um número maior de vereadores mais segmentos da sociedade estariam representados na Câmara.
A vontade da população – contrária ao aumento – levou os vereadores Humberto Henrique (PT) e Márcia Socreppa (PSDB) a mudar de opinião durante o recesso parlamentar. Ambos queriam 19 cadeiras e, agora, afirmam que votarão para manter 15.
"Não precisa de pesquisa para mostrar que a população é contra o aumento", diz Humberto. "Isso [opinião pública] mostra o descontentamento com a classe política", acrescenta o petista.
O porcentual de eleitores que não se sentem representados pelos vereadores supera a marca de 80% em sete situações levantadas pela pesquisa, entre as quais jovens entre 18 e 24 anos (82,2%) e adultos de 45 a 59 anos (80,4%).
Por área, moradores do Centro da cidade são os mais insatisfeitos, com 80,3%. Em grau de instrução, a insatisfação, quase 88% dos maringaenses com curso superior dizem não se sentir representados na Câmara. Entre quem apenas lê e escreve, o porcentual passa de 82%.
Reconhecimento
Apesar do descontentamento, 79,3% dos eleitores maringaenses reconhecem que o Legislativo é importante para a cidade, enquanto 12,7% consideram irrelevante o trabalho do vereador (8% não souberam opinar).
Baseado na apuração da importância do Legislativo, outro dado da pesquisa revela que a insatisfação se dá mais com a atual Legislatura do que com a instituição. Cerca de 40% não se recorda em quem votou para vereador na eleição de 2008, mas 42% reprovam o trabalho dos 15 eleitos.
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