A distribuição diária de senhas para o serviço, diz o diretor da Agência do Trabalhador de Maringá, Maurílio Mangolin, revela que a tendência é que o estoque continue aumentando.
Rafael Silva
Mangolin e as carteiras não retiradas, que já
lotam três arquivos
"Não me conformo com isso", desabafa Mangolin. "Se essas carteiras estão aqui é porque existem pessoas que não estão trabalhando, sendo que tenho aqui [na agência] quase mil vagas de trabalho disponíveis", revela.
Mangolin afirma que boa parte dos donos das carteiras acumuladas não teria dificuldades em conseguir uma colocação no mercado de trabalho.
Apenas na tarde de ontem, a agência ADM, que presta serviços na área de recursos humanos, fez as entrevistas para o preenchimento de 150 vagas para uma nova loja de departamentos.
Rapidez
O convênio firmado entre o MTE e a Prefeitura de Maringá acabou com as longas filas e os meses de espera pela carteira de trabalho, frequentes até o ano passado. "Hoje não existem mais filas pelo documento e ninguém precisa mais passar a madrugada na fila, em frente ao ministério, para conseguir uma senha", diz Mangolin.
Do limite de 50 atendimentos feitos até janeiro pela MTE em Maringá, o número de inscrições saltou para cerca de 150 nos dias de maior movimento. A espera pelo documento, que antes levava entre 60 a 90 dias, agora não passa de cinco dias úteis. Na opinião de Mangolin, não há mais desculpas para deixar de retirar a carteira de trabalho. A emissão do documento é gratuita.
56 é a média de carteiras de trabalho emitidas pela Agência do Trabalhador de Maringá por dia
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