quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Leilão levanta R$ 2 milhões para hospital de Sarandi

A Prefeitura de Sarandi arrecadou R$ 2.032.642,41, com a venda de 25 dos 31 terrenos residenciais e comerciais oferecidos no leilão de imóveis realizado ontem pela manhã, no Centro Cultural Irmã Antona. O dinheiro será usado na construção do hospital municipal. A obra tem custo estimado de R$ 3,034 milhões.
No leilão, foram ofertados 13 terrenos no Jardim Ouro Verde II, com área de 250 a 500 metros quadrado, e 18, no Jardim Social, entre 300 e 387 metros quadrados. Os seis que não tiveram compradores estão localizados no Ouro Verde. A prefeitura, agora, aguarda um parecer jurídico para decidir se promove outra oferta pública ou se tomará outra decisão.
De acordo com o edital publicado pelo município, se todos os 31 lotes fossem arrematados pelo lance mínimo, o leilão arrecadaria R$ 2.260.206,59. Como o valor das seis áreas sem compradores totaliza R$ 358.860, o ágio do evento ficou próximo de 7%. Pelo lance mínimo, os 25 terrenos custariam 1.901.346,59.
Ricardo Lopes
Expectativa é a de que no Jardim Social ocorra forte valorização
A diretora do Departamento de Licitações da prefeitura, Ieda Schwarz Tortora, explica que as áreas do Ouro Verde II foram doadas ao município por loteadoras, dentro do porcentual previsto em lei. Já os do Jardim Social até o início de maio deste ano abrigavam 140 casebres, que foram demolidos, após as famílias serem removidas para casas novas do Conjunto Mauá.
A expectativa para os lotes do extinto Jardim Social é a de que haja valorização imobiliária. Isso porque no lugar da antiga favela será instalada uma série de equipamentos públicos, como o quartel da 4ª Companhia da Polícia Militar e a unidade da Previdência Social.
Os valores mínimos para os lotes do local variaram de R$ 80 mil a R$ 105 mil. No Ouro Verde, os lances iniciais eram de R$ 48 mil a R$ 97 mil.
O primeiro lote leiloado foi arrematado por apenas cem reais acima do preço mínimo. O maringaense Ademar Fuzita comprou um terreno de 387,5 metros quadrados, no Jardim Social, por R$ 95,766 mil. Ele afirma que em Maringá, o preço seria bem maior.
"O mercado imobiliário de Maringá está inflacionado demais e, por enquanto, está acessível em Sarandi", afirma.
Pelas regras do leilão, o pagamento era à vista ou com uma entrada de 50%, mais cinco parcelas. O procurador jurídico da prefeitura, José Vladimir Garbúgio, destaca que se o comprador atrasar mais de três parcelas, o terreno volta para o município.
"Também será aplicada uma multa de 20% sobre o valor do imóvel. A multa também é aplicada em caso de desistência", acrescenta.
Licitação
6 de setembro é a data prevista para a abertura das propostas para a construção do hospital municipal

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