No leilão, foram ofertados 13 terrenos no Jardim Ouro Verde II, com área de 250 a 500 metros quadrado, e 18, no Jardim Social, entre 300 e 387 metros quadrados. Os seis que não tiveram compradores estão localizados no Ouro Verde. A prefeitura, agora, aguarda um parecer jurídico para decidir se promove outra oferta pública ou se tomará outra decisão.
De acordo com o edital publicado pelo município, se todos os 31 lotes fossem arrematados pelo lance mínimo, o leilão arrecadaria R$ 2.260.206,59. Como o valor das seis áreas sem compradores totaliza R$ 358.860, o ágio do evento ficou próximo de 7%. Pelo lance mínimo, os 25 terrenos custariam 1.901.346,59.
Ricardo Lopes
Expectativa é a de que no Jardim Social ocorra forte valorização
A expectativa para os lotes do extinto Jardim Social é a de que haja valorização imobiliária. Isso porque no lugar da antiga favela será instalada uma série de equipamentos públicos, como o quartel da 4ª Companhia da Polícia Militar e a unidade da Previdência Social.
Os valores mínimos para os lotes do local variaram de R$ 80 mil a R$ 105 mil. No Ouro Verde, os lances iniciais eram de R$ 48 mil a R$ 97 mil.
O primeiro lote leiloado foi arrematado por apenas cem reais acima do preço mínimo. O maringaense Ademar Fuzita comprou um terreno de 387,5 metros quadrados, no Jardim Social, por R$ 95,766 mil. Ele afirma que em Maringá, o preço seria bem maior.
"O mercado imobiliário de Maringá está inflacionado demais e, por enquanto, está acessível em Sarandi", afirma.
Pelas regras do leilão, o pagamento era à vista ou com uma entrada de 50%, mais cinco parcelas. O procurador jurídico da prefeitura, José Vladimir Garbúgio, destaca que se o comprador atrasar mais de três parcelas, o terreno volta para o município.
"Também será aplicada uma multa de 20% sobre o valor do imóvel. A multa também é aplicada em caso de desistência", acrescenta.
6 de setembro é a data prevista para a abertura das propostas para a construção do hospital municipal
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