A temporada de seca, em maio, seguida de duas grandes geadas - em junho e agosto - provocaram a perda de R$ 1,012 bilhão para os produtores rurais do Paraná. O prejuízo equivale ao valor que as sacas de milho e trigo perdidas teriam atualmente, de acordo com a cotação estadual dos produtos.
Foram perdidas 2,247 milhões de toneladas de milho em todo o Estado. Pelo preço atual da saca de 60 quilos, R$ 24,06, o prejuízo é de R$ 901,372 milhões. De trigo, foram perdidas 266,638 mil sacas, prejuízo de R$ 111,343 milhões, considerando os R$ 25,73 pagos atualmente.
Os contratempos do clima fizeram o Paraná perder a liderança na produção de grãos no Brasil. O Estado deverá colher 30,47 milhões de toneladas, perdendo o primeiro lugar para o Mato Grosso, que deverá atingir a produção de 31,16 milhões de toneladas. A participação do Paraná na produção nacional será de 19,2%; o Mato Grosso atingirá 19,6%.
A queda na produção de grãos no Paraná influenciou na redução da expectativa da produção nacional 2011. A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção esperada neste ano de 158,8 milhões de toneladas, 6,2% maior que a safra recorde de 2010, que foi de 149,6 milhões de toneladas. A previsão anterior era colher 161,2 milhões de toneladas no País.
No fim do mês de junho, as geadas prejudicaram principalmente a produção de milho safrinha e o trigo no Paraná. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com relação à segunda safra de milho, a produção prevista de 21,2 milhões de toneladas apresenta redução de 11% em comparação à estimativa de junho.
O Paraná, segundo produtor nacional nesta safra, foi o principal responsável por esse decréscimo, porque, neste mês, mostra uma significativa queda na produção, de 30,2%, estimada agora em 5,2 milhões de toneladas, decorrente da estiagem em maio, geadas dos dias 27 e 28 de junho e chuva excessiva no momento da colheita, em julho.
Ainda de acordo com o IBGE, da área total cultivada de 1.720.526 hectares, 124.913 hectares foram totalmente perdidos em função dessas geadas, reduzindo a área produtiva para 1.595.613 hectares -número 7,9% inferior ao do mês passado.
Fato semelhante ocorreu com o rendimento médio esperado, que caiu 24,3%. A colheita iniciada em junho desenvolveu-se de forma lenta em julho, totalizando até o fim do período apenas 13% da área prevista.
A exemplo do ocorrido com o milho, as fortes geadas verificadas nos dias 27 e 28 de junho prejudicaram muito as lavouras paranaenses de trigo que se encontravam em fases de frutificação e de floração, ocasionando uma perda total de área de 34.845 hectares.
A estimativa atual aponta para a colheita em uma área de 983.881 hectares, representando uma redução de 4,2%, bem como a diminuição da produtividade esperada em 5,6%.
Com isso, a produção de trigo foi reavaliada para 2,5 milhões de toneladas, uma redução de 9,6% em função das adversidades (estiagem e geadas) fazendo com que a participação do Paraná, na produção nacional do trigo reduza de 57% para 49,2%, mantendo o Estado ainda o maior produtor do grão no País.
Em relação ao soja, a safra deste ano fechou com um volume recorde de 15,44 milhões de toneladas da oleaginosa, 9,6% acima do desempenho registrado em 2010, quando foram colhidas 14,1 milhões de toneladas.
O comportamento das Commodities
Foram perdidas 2,247 milhões de toneladas de milho em todo o Estado. Pelo preço atual da saca de 60 quilos, R$ 24,06, o prejuízo é de R$ 901,372 milhões. De trigo, foram perdidas 266,638 mil sacas, prejuízo de R$ 111,343 milhões, considerando os R$ 25,73 pagos atualmente.
Os contratempos do clima fizeram o Paraná perder a liderança na produção de grãos no Brasil. O Estado deverá colher 30,47 milhões de toneladas, perdendo o primeiro lugar para o Mato Grosso, que deverá atingir a produção de 31,16 milhões de toneladas. A participação do Paraná na produção nacional será de 19,2%; o Mato Grosso atingirá 19,6%.
A queda na produção de grãos no Paraná influenciou na redução da expectativa da produção nacional 2011. A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção esperada neste ano de 158,8 milhões de toneladas, 6,2% maior que a safra recorde de 2010, que foi de 149,6 milhões de toneladas. A previsão anterior era colher 161,2 milhões de toneladas no País.
No fim do mês de junho, as geadas prejudicaram principalmente a produção de milho safrinha e o trigo no Paraná. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com relação à segunda safra de milho, a produção prevista de 21,2 milhões de toneladas apresenta redução de 11% em comparação à estimativa de junho.
O Paraná, segundo produtor nacional nesta safra, foi o principal responsável por esse decréscimo, porque, neste mês, mostra uma significativa queda na produção, de 30,2%, estimada agora em 5,2 milhões de toneladas, decorrente da estiagem em maio, geadas dos dias 27 e 28 de junho e chuva excessiva no momento da colheita, em julho.
Ainda de acordo com o IBGE, da área total cultivada de 1.720.526 hectares, 124.913 hectares foram totalmente perdidos em função dessas geadas, reduzindo a área produtiva para 1.595.613 hectares -número 7,9% inferior ao do mês passado.
Fato semelhante ocorreu com o rendimento médio esperado, que caiu 24,3%. A colheita iniciada em junho desenvolveu-se de forma lenta em julho, totalizando até o fim do período apenas 13% da área prevista.
A exemplo do ocorrido com o milho, as fortes geadas verificadas nos dias 27 e 28 de junho prejudicaram muito as lavouras paranaenses de trigo que se encontravam em fases de frutificação e de floração, ocasionando uma perda total de área de 34.845 hectares.
A estimativa atual aponta para a colheita em uma área de 983.881 hectares, representando uma redução de 4,2%, bem como a diminuição da produtividade esperada em 5,6%.
Com isso, a produção de trigo foi reavaliada para 2,5 milhões de toneladas, uma redução de 9,6% em função das adversidades (estiagem e geadas) fazendo com que a participação do Paraná, na produção nacional do trigo reduza de 57% para 49,2%, mantendo o Estado ainda o maior produtor do grão no País.
Em relação ao soja, a safra deste ano fechou com um volume recorde de 15,44 milhões de toneladas da oleaginosa, 9,6% acima do desempenho registrado em 2010, quando foram colhidas 14,1 milhões de toneladas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário