terça-feira, 9 de agosto de 2011

Programa Ciência sem Fronteira abre 75 mil bolsas de estudos

A possibilidade de fazer um curso no exterior em universidades conceituadas está mais próxima. Editais do programa Ciência sem Fronteiras do governo federal estão sendo lançados periodicamente. Em 4 anos, as 75 mil bolsas custeadas pelo governo somarão investimento de R$ 3,16 bilhões. Com o apoio de empresários, espera-se alcançar 100 mil bolsas
Inicialmente, as bolsas serão destinadas às engenharias, ciências exatas (matemática, física, química), computação, produção agrícola, tecnologia aeroespacial, petróleo gás e demais áreas tecnológicas. O objetivo é fortalecer e consolidar o papel da pesquisa brasileira no contexto mundial.
As bolsas serão divididas entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os recursos são de R$ 1,7 bilhão (40 mil bolsas) e R$ 1,4 bilhão (35 mil bolsas), respectivamente.
Antônio Guilherme Pereira, 26 anos, doutorando em química pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), faz parte do ainda seleto grupo de menos de 12 mil brasileiros que terão a oportunidade de estudar no exterior até o fim de 2011.
João Paulo Santos
Antônio e Juliana em laboratório na UEM: busca por conhecimento
No terceiro ano do doutorado, Pereira já foi aprovado a uma bolsa de 1 ano da Capes para estudar na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.
Nos país, ele espera fazer todos os experimentos práticos de sua tese. Para isso, entrou em contato com professores de duas universidades para verificar a disponibilidade do equipamento.
"Escolhi estudar esse período fora pela experiência. Pretendo conhecer uma nova cultura, aprimorar a língua inglesa e trazer novos conhecimentos no meu campo de pesquisa. É uma chance também de fortalecer laços entre a UEM e outras universidades ", explica.
Uma das maiores incentivadoras na sua decisão foi a colega de laboratório Juliana Francis Piai, 27. Ela voltou há 4 meses depois de 1 ano em Portugal, na Universidade de Braga.
"Nosso grupo tinha químicos e biólogos, o que tornava a pesquisa multidisciplinar. Tínhamos contato com a aplicação do que era desenvolvido no laboratório de química. É um diferencial muito grande. A experiência também serve para amadurecer tanto o pesquisador quanto a pessoa. Ela muda nossa visão das coisas", destaca Juliana.
Nos próximos 4 anos

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